segunda-feira, maio 29, 2006

PLANO TECNOLÓGICO EM ACÇÃO

(segundo resultado prático da aplicação do Plano Tecnológico de Sócrates)

tudo na mesma


Não foi elaborada qualquer legislação ou criadas quaisquer condições ou mecanismos capazes de inverter o despesismo do Estado, o despesismo dos Municípios, a corrupção generalizada nos serviços do Estado e Municípios, ou os altos custos de exploração das empresas. Ao fim e ao cabo nada foi feito para libertar a economia nacional das amarras com que está presa e asfixiada. As medidas anunciadas até aqui pelo governo, não passam de medidas populistas e foram lançadas mais com o intuito de captar simpatias do que com a finalidade objectiva de procurar inverter este estado de coisas. Um exemplo de que assim é, manifestou-se no recuo do governo na extinção dos 18 governadores civis.
Não pode haver contemplações na luta contra o despesismo do Estado dada a gravidade deste problema hoje em dia. As dezenas de milhar de nomeações politicas para cargos de gestão do Estado (incluindo empresas com participação do Estado) são outro factor importante do nosso atraso económico. Ao escolherem-se “gestores” políticos em vez de gestores com curriculum necessário e capaz acarreta inequivocamente como resultado uma gestão menos correcta, por vezes manifestamente errada, e com custos económicos graves. Acresce como factor negativo a precariedade e instabilidade gerada nos Órgãos, Institutos ou Empresas que vêm os seus gestores mudarem sempre que há mudanças de governo. Sem contestação da opinião pública dada a reconhecida incompetência desses gestores o que não deixa de ser cómodo para os partidos do governo, para a “classe política”.
Não se vê infelizmente a nossa classe politica e os governos discutirem com seriedade estas questões. As causas da nossa falta de competitividade, do nosso atraso, são sempre justificadas por múltiplas outras razões e, como tal, nunca combatidas com eficácia.
Mais uma vez haverá um PRÓS E CONTRAS, com os actores de sempre e as receitas do costume, onde os verdadeiros problemas da nossa crise económica passarão ao lado.

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22:28(rrc)
RETRATOS DO DESCANSO EM PORTUGAL

mirando o horizonte
(contra a visão palaciana, romântica, principesca e pedante que emana dos RETRATOS DO TRABALHO)
andrea zaccarelli





ira bordo
guilherme Camarinha

sexta-feira, maio 26, 2006

PLANO TECNOLÓGICO EM ACÇÃO

( primeiro resultado da aplicação do Plano Tecnológico de Sócrates)

mistificação


A TSF e o DN, órgãos de comunicação social de há muito conotados com o PS, encomendam todos os meses um “barómetro”, uma sondagem, sobre as intenções de voto dos eleitores.
A empresa dá pelo nome de Marktest e tem à sua frente um destacado militante socialista.
É a mesma empresa que em vésperas das recentes eleições presidenciais, colocou nas intenções de voto, Mário Soares à frente de Manuel Alegre, com uma diferença de 6 pontos percentuais, o que diz bem da credibilidade da dita.
Acresce, que por “coincidência”, tais sondagens são sempre divulgadas no preciso dia em que mensalmente o primeiro-ministro se desloca à Assembleia da Republica.
Com tão descarada mistificação só é estranho o continuado silêncio do PSD.

as teias da lei


Varela Martins, o Magistrado do Ministério Público que decidiu, na semana passada, arquivar o processo de inquérito ao ex-presidente da Câmara de Cascais, José Luís Judas, e ao construtor Américo Santo, esteve presente na mesa de honra do jantar de lançamento da candidatura do Partido Socialista ao Município de Cascais em Maio de 2001. (Independente)
lorenzo gizzi


tityaev

shanghai, china

instalação artistica (reuters)
REUTERS



REUTERS

quinta-feira, maio 25, 2006

os protagonistas do Código Da Vinci

corrupção em roda livre


O Grupo de Estados contra a Corrupção (GRECO), do Conselho da Europa, tornou ontem público o relatório sobre o combate ao crime económico relativo a Portugal.
Além da "falta de uma estratégia de combate à corrupção", o relatório resulta num retrato que pode ajudar a compreender as razões para a falta de resultados no combate à corrupção.
Nas conclusões do relatório, os peritos assinalam a "falta dos necessários meios materiais, financeiros e humanos e, por vezes, de treino, por forma a levar a cabo investigações aos bens e finanças".
A investigação das posses é outra área onde são aconselhados melhoramentos. "A Equipa de Avaliação do GRECO recomenda que se recorra de forma mais sistemática à investigação dos bens e que todos os recursos - legais técnicos e humanos - sejam usados ao máximo e, se necessário, reforçados por forma a tornar mais eficaz a investigação financeira."
O relatório detectou também "fraquezas" na fiscalização, punição e responsabilização das entidades jurídicas. E denuncia ainda a "ausência de qualquer condenação desde 1984". ( Público,25.05.06)
sashka zhadan


ober scheider

maluda

quarta-feira, maio 24, 2006

sintonias


O porta-voz da TAP e a ANA, pelos vistos, encontram-se em sintonia com os propósitos da empresa de publicidade contratada pelo governo para promover o novo aeroporto da OTA.
De facto, ao anunciarem ao mundo as “dificuldades” que os passageiros desembarcados no aeroporto de Lisboa irão sentir nos próximos meses de Verão, acabam por enquadrarem-se nos objectivos publicitários de promoção do novo aeroporto da OTA, mas não, sem prestarem, um péssimo serviço ao Turismo e ao País.

ler nas entrelinhas...


O ex-secretário de Estado do Turismo Luís Correia de Silva criou uma empresa há sete meses, empresa que tem como único funcionário ele próprio, que foi vencedora do concurso para a promoção das áreas protegidas promovido pelo Instituto da Conservação da Natureza (INC).
João Menezes presidente do Instituto, afirma que os critérios de selecção tiveram em conta a “equipa de especialistas” sugerida por Luís Correia da Silva, entre os quais se encontram a ex-vice-presidente do INC, Teresa Cavaco adjunta precisamente de Correia da Silva e Pedro Almeida, que o antecedeu naquele cargo. (CM,DN)

prós e contras


Um Carrilho arrogante, vaidoso e mimado, um Emídio Rangel no papel de virgem arrependida, um Pacheco Pereira, comedido, cauteloso e calculista, um Ricardo Costa atrevido e sem papas na língua debateram, não o livro de Carrilho, e ainda bem porque do livro pouco haverá a retirar mas, como caso central, o famoso não aperto de mão a Carmona Rodrigues e suas consequências politicas.
Veio ao de cima naturalmente, o mau carácter e a má educação de Carrilho, o oportunismo de Rangel e o calculismo de Pacheco Pereira, não restando ocasião para qualquer discussão sensata sobre o universo da comunicação social em Portugal.
Entretanto, ficámos a saber que os dinheiros dos nossos impostos também servem para o governo pagar a empresas publicitárias que promovem o novo aeroporto da OTA e sabe-se lá mais o quê, (não basta sermos contra, ainda temos de pagar para nos convencerem do contrário).
Em resumo e depois desta troca de galhardetes: Você é, a partir de hoje, o rosto da vergonha do jornalismo português! Resposta, como você é o rosto da derrota eleitoral… será que Carrilho apertou a mão a Ricardo Costa após o final do debate?

jehan legac

humor abrupto

13:24 (rcc)
RETRATOS DO DESCANSO EM PORTUGAL

aguardando a aula de matemática numa segunda-feira numa escola secundária de Lisboa.
(Contra a visão palaciana, romântica, principesca e pedante que emana dos RETRATOS DO TRABALHO)

josé julio

terça-feira, maio 23, 2006

último lugar


A OCDE reviu hoje em baixa a estimativa para o crescimento económico português em 0,3 pontos percentuais para este ano, para 0,7%,ocupando Portugal o último lugar dos trinta países da OCDE.
A estimativa de 0,7% para o crescimento da economia portuguesa em 2006 é a mais pessimista das apresentadas pelas organizações internacionais, depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter apontado para uma expansão de 0,8%, em Abril, e da Comissão Europeia ter antecipado um aumento de 0,9%, em Maio.
Quanto ao desemprego prevê um agravamento que chegará aos 8,2% em 2006, desmentindo categoricamente o governo e os seus “comissários políticos” quer os do Institutos do Emprego quer os do Banco de Portugal que se desdobram em malabarismos para fazer crer o contrário.

plano tecnológico

O plano tecnológico avança a bom ritmo, informa o secretário de estado da administração interna

poder discricionário


A Câmara de Gaia reduziu em 1,27 milhões de euros a factura do El Corte Inglés. A cadeia espanhola teria de pagar 1,52 milhões relativos à taxa municipal de ocupação do subsolo, mas só irá desembolsar 255,4 mil euros. A redução foi autorizada por despacho excepcional (ratificada ontem em sessão extraordinária do Executivo) do vice-presidente, Marco António Costa, concedido dois dias antes da abertura da unidade ao público. (JN)
Este poder discricionário de um qualquer vereador ou mesmo de um executivo de uma qualquer câmara é inequivocamente fomentador de actos de corrupção.

à custa de quem?...


O lucro da EDP - Energias de Portugal deve ter subido 21,6 por cento no primeiro trimestre deste ano, face ao exercício anterior, para 263,8 milhões de euros. Os valores resultaram da média das estimativas de alguns analistas da banca nacional.

sergej ryzhkov

roberto banastero

a anedota do ano


“É possível diminuir significativamente a despesa pública e passar de défice a superavite em dez anos com o controlo mais apertado dos gastos de dinheiros públicos por parte do Tribunal de Constas”, afirma Guilherme d’Oliveira Martins.

segunda-feira, maio 22, 2006

os sinais, uma vez mais...


Os portugueses ainda não viram a retoma, mas Victor Constâncio diz que já há alguns sinais.

sara afonso

feliciano jeannmart


sexta-feira, maio 19, 2006

justiça...


Uma auditoria da Inspecção Geral de Finanças aos negócios entre a Câmara de Cascais, liderada por José Luís Judas, e o empreiteiro Américo Santo, concluiu pela existência de irregularidades graves na gestão, apontando prejuízos para o erário público entre 9,8 e 13,3 milhões de euros.
O procurador Martins Varela, que ao longo dos últimos anos foi o titular dos autos, do Ministério Público de Cascais tomou agora a decisão de arquivar o processo.

PNPOT

A propósito da apresentação do Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território (PNPOT), presidida pelo primeiro-ministro e que deu inicio ao período da sua discussão pública, coloquei um post no 4R-Quarta República que agora reproduzo.
A obrigação do Estado executar o PNPOT data de 1998, decorrente da Lei nº48/98. Só em 2001, passados portanto 3 anos, foi por Resolução do Conselho de Ministros determinada a sua elaboração. Surge agora, passados 8 anos da data da promulgação da Lei que incumbiu o Governo de o preparar.
Tanta lentidão só pode significar a falta de motivação e o desinteresse do(s) Governo(s) e de um modo geral da nossa classe politica para com o “ordenamento” do território nacional.
Com o PNPOT pretende-se, creio bem, enquadrar e definir directrizes relativas ao uso, ocupação e transformação do território à escala nacional de forma harmoniosa considerando os vectores de desenvolvimento que se quer sustentado.
É o plano madre de todos os outros planos de ordenamento, os PDMs, os POTs, os POOCs, os enunciados PROTs, ou mesmo os PUs ou os PPs, e que contem em si as directrizes já definidas e a definir da REN, RAN,etc.
Estabelece uma estratégia de desenvolvimento nacional e ajusta a essa estratégia o ordenamento territorial, em termos de sustentabilidade e qualidade ambiental.
É um plano louvável, que só pecará por tardio. Contudo, por melhor que seja qualquer plano de ordenamento, se os agentes políticos e económicos, centrais e locais, se encontrarem envolvidos em especulações imobiliárias como até aqui, e não há razão alguma para acreditar que alguma coisa irá mudar, (atente-se na recente intervenção de Maria José Morgado), não há PNPOT que resista.
Relativamente ao plano em si, e numa análise muito ligeira, parece-me pouco concretizador, demasiado vago, teórico, com um diagnostico que se limita a listar problemas que enferma o ordenamento do território por um lado e manifestar por outro, orientações, bondosas seguramente, mas que não passam de meras intenções. Não se descortina uma única medida prática e objectiva de combate ao desordenamento. Por exemplo, o que significa ter como objectivo”definir e executar uma estratégia nacional de protecção do solo”, ou “definir e executar uma politica de ordenamento e gestão integrada da orla costeira” ou ainda “proteger e valorizar as paisagens e o património cultural”?
Aliás, disso se deu conta e bem a Comissão Consultiva que no seu parecer manifesta a mesma preocupação. A DGT, por exemplo considera que o PNPOT, “apesar de consubstanciar um desenvolvimento estratégico de carácter programático deveria consagrar orientações mais concretas, remissíveis para instrumentos de gestão territorial hierarquicamente inferiores, o que se não verifica na proposta, onde não é claro o modelo territorial proposto, resumindo-se na sua maioria a um conjunto de intenções genéricas e difusas”.
Mas o que estará em causa será seguramente a vontade politica de o levar à prática. Desculpem o cepticismo, mas não acredito que aqueles que desordenaram o território sejam os mesmos que, por um qualquer milagre, se encontrem agora empenhados no seu ordenamento.

reis pereira

quinta-feira, maio 18, 2006

de mal a pior...


Enquanto o iluminado ministro da Saúde Correia de Campos, anda entretido com o anunciado encerramento de maternidades, não se dá conta que o número de doentes em lista de espera para cirurgia quase duplicou entre 2002 e Abril de 2006.
Era de 123 mil e actualmente é de 235.393, segundo informação do (SIGIC) Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

franco franceschi

maria josé morgado

"O combate à corrupção em Portugal está, e há-de continuar a estar paralisado, por força da própria corrupção de alguns poderes públicos, da incapacidade conjuntural do MP para a detecção e combate do fenómeno, e duma inevitável estratégia de combate ao crime que, por razões várias, ignora imprudentemente o problema-corrupção."

deputados inuteis, diplomas inuteis...


Como todos conhecem, apenas meia dúzia de deputados em cada partido são deputados activos, quer no parlamento quer nas comissões parlamentares. Aos restantes cumpre-lhes levantarem-se ou sentarem-se, consoante o toque do respectivo partido. E, para tão “elevada” tarefa qualquer um serve seguramente. São portanto completamente inúteis, iguais e estão a mais estes deputados excedentários. Existem somente para satisfazer as clientelas partidárias.
Torna-se portanto ridículo, que num tal contexto, venha o PS preocupar-se com o regime de substituição de deputados.

quarta-feira, maio 17, 2006

elena vasilieva

grandes empresas, grandes negócios...


A Comissão Europeia anunciou esta manhã ter dado início a uma investigação aprofundada para determinar se o subsídio de 3,5 milhões de euros que Portugal tenciona conceder à Auto Europa, em Setúbal, para apoiar acções de formação, é compatível com as regras comunitárias aplicáveis aos auxílios estatais.

corrupção ou incompetência

O Tribunal de Contas considera que Ana Paula Vitorino, actual secretária de Estado dos Transportes, terá cometido “eventuais infracções financeiras” ao aprovar um pagamento indevido e dois em duplicado, no total de 135 mil euros, relativos à construção do Palácio da Justiça de Sintra. As alegações constam do relatório sobre a auditoria ao programa PIDDAC, que a então presidente do Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça (IGFPJ) garante desconhecer. (Correio da Manhã, 17.05.06).

pasval renoux

antónio carneiro

terça-feira, maio 16, 2006

lutas intestinas


Sejamos objectivos, não é a generosidade de Ferreira Leite para com as futuras mães que a leva a pronunciar-se sobre o fecho das maternidades.
É notório que Marques Mendes parece não ter estofo nem apresentar carisma para liderar o PSD em futuros combates pelo poder, daí que Ferreira Leite se queira colocar desde já no pelotão da frente da corrida ao lugar de líder do partido.
O fecho cego de maternidades, baseado num relatório com critérios mais que discutíveis, não deve ser apoiado por motivações de oportunismo politico. Isto num País com uma taxa de mortalidade infantil só superada pelos países nórdicos.

"o esforço e a coragem"


Espanta-me sobretudo a ligeireza, com que alguns economistas da nossa praça, apelidam de “medidas certas e corajosas”, as medidas que o governo vem implementando. E dizem mais, “fazem-se correcções inteligentes, ajustam-se aspectos importantes, colocam-se os processos no bom caminho. Se tais reformas tivessem sido feitas há dez anos, a crise nunca se teria declarado”.
Quem assim emite opinião é João César das Neves, no Diário de Notícias (15.05.06).
“Medidas certas e corajosas”, como se fosse necessário coragem para aumentar o IVA ou diminuir ou quebrar direitos adquiridos dos trabalhadores.
Coragem seria extinguir os 18 governos civis, diminuir vencimentos e regalias do governador do banco de Portugal e dos gestores públicos, extinguir Institutos e empresas municipais, reduzir para metade o numero de deputados, avaliar o contexto em que foram atribuídas as reformas milionárias da nossa classe politica e ajustá-las a valores sensatos, reduzir a frota de carros dos governantes e demais mordomias, aumentar o IRC das instituições bancárias, etc.
O que o executivo tem feito é iludir-se na redução da despesa pública à custa do aumento dos impostos e da quebra de direitos adquiridos de quem trabalha. A isto se tem limitado o “esforço e a coragem” do governo.
Há 10 anos dever-se-ia ter evitado, isso sim, a criação de institutos públicos paralelos a serviços existentes na função pública e que resultou no aumento de 120.000 funcionários, responsável só por si, num aumento de cerca de 3,75% do défice público.

segunda-feira, maio 15, 2006

despesismo

Foi divulgado hoje pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO) que o défice do subsector Estado nos primeiros quatro meses do ano ascendeu a 2.511,6 milhões de euros, mais 28,6% do que no mesmo período do ano anterior.

humor abrupto

23.45 (rrc)

RETRATOS DO DESCANSO NA ACADEMIA,USA
aguardando a visita de Bush

gaspar vaz

todd white