quarta-feira, fevereiro 28, 2007

sócrates e a Justiça


O ministro da Justiça entendeu retirar da longa lista de processos judiciais em curso, no início de 2006, os processos relativos aos cheques “carecas” de valor inferior a 150 euros, às pequenas dívidas ao Estado e aos de pequenas dívidas das grandes empresas prestadoras de serviços como as empresas de telemóveis, através de legislação que fez publicar.
O ministro deveria agora informar os cidadãos, do número dos processos assim subtraídos e qual a sua percentagem face à totalidade de processos na Justiça antes de deitar foguetes à “melhoria da Justiça”.
Não contando estes processos para efeitos estatísticos em 2006, será difícil, impossível mesmo, comparar os resultados da Justiça na base da contabilidade de processos, uma vez que em 2005 eles contribuíam efectivamente para as estatísticas em causa.
O ministro está assim a comparar coisas diferentes, com total desprezo pelo rigor que a gestão pública deveria merecer, com o único propósito, de com a trapaça, recolher dividendos políticos.
No que é acompanhado pelo primeiro-ministro.
Estamos na presença de uma mentira, de uma manipulação política, de uma aldrabice falando em bom português, com objectivos políticos visando a perpetuação do governo no poder.
É um procedimento que não é sério. Esta gente não é séria.

ainda o Prós e Contras

Era interessante saber quando foi planeado alterar o figurino e planeamento do Programa...
( sim porque o Ministro não chegou atrasado...disse que tinha ouvido a primeira parte nos camarins )...
E quem teve a ideia ?....e quem fez a proposta ?....critérios de programação ?....
Mas como de futuro o programa vai ser assim ( a não ser que volte ao figurino anterior ) torna-se um bocadinho mais chato !!!!...e o Programa ...agora o que tem a fazer é mudar de vida...porque perdeu a sua característica fundamental ( contraditório ) e nestas coisas só se perde uma vez....e ontem perdeu !!!
Como a mulher de César...

Como é que se chamará o Assessor de Imprensa, SA ...do homem (Correia de Campos)!Merece ganhar o dinheiro que lhe pagam...caramba !!!!
Que devem ter dito ...vão para lá todos façam o que quiserem mas não me apareçam mais à frente sem que tenha sido explicada ao POVO essa m....toda muito bem


Comentários colocados no Post "RTP-InformaçãoPública ou Propaganda Pública"

picasso



Duas obras de Picasso foram roubadas de casa de uma das netas do pintor. Os quadros roubados têm um valor de 50 milhões de euros.

à volta da Terra

Desde que en 1957 la agencia espacial rusa lanzara el ‘Sputnik 1’, los hombres han enviado al espacio unos 5.500 artefactos en 4.200 lanzamientos diferentes, con mejor o peor suerte. Muchos volvieron sin problemas a la Tierra, otros prosiguen su viaje por las estrellas, pero algunos estallaron en el espacio, o han ido perdiendo piezas con el tiempo. Estos pequeños fragmentos, que vuelan sin control, suponen el mayor riesgo hoy en día para las naves tripuladas. Y de momento, no hay remedio para luchar contra estos pequeños ‘misiles’. (elmundo)


eclipse total da lua




terça-feira, fevereiro 27, 2007

RTP- Informação Pública ou Propaganda Pública

O Programa de ontem do Prós e Contras, cada vez mais Prós e Prós, não foi esclarecedor quanto à questão das Urgências, mas serviu para o que estava afinal preparado, isto é, para a propaganda das ideias do ministro e a mistificação da opinião pública.

Em primeiro lugar, não teve o contraditório que é suposto existir em tal programa. De um lado, do lado do Prós, dois médicos da Comissão Técnica (CT) que elaborou o Estudo sobre as Urgências, do outro, igualmente dois médicos, escolhidos a preceito, que do Contra tiveram muito pouco ou nada.

Ficámos no entanto a conhecer, por informação várias vezes realçada de um dos médicos da CT, que a dita comissão não propôs qualquer encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) em qualquer lugar do País.
Isto significa que a decisão de fechar 15 SAP, é uma decisão política do ministro da saúde à revelia do parecer da CT. O ministro utilizou assim aquele parecer, instrumentalizando-o, para avançar com o encerramento de vários SAP.

Antes nos bastidores, depois no palco, sem contraditório, o ministro deleitou-se em propagandear a sua política, gabando-se da diminuição das despesas da Saúde que terá conseguido. Claro que não mencionou a diminuição das comparticipações do custo dos medicamentos e análises (que em alguns casos chegam aos 800%) e do aumento das taxas moderadoras e, como mais este sacrifício imposto aos portugueses, terá contribuído para aquela diminuição de despesas, permitindo a Dona Fátima toda a infundada gabarolice do ministro.

O senhor ministro se nomeasse novos administradores hospitalares seleccionados em concurso público e não os nomeasse politicamente de entre a sua clientela partidária como tem feito, talvez conseguisse reduzir os desperdícios na Saúde, que rondam os 25% e assim reduzir os custos do seu ministério e dar-se, agora com razão, à gabarolice de que tanto gosta.



EEUU,Dick Cheney e os talibãs

Al menos 18 personas han muerto, entre ellas dos soldados extranjeros, por un atentado suicida contra la mayor base militar de Estados Unidos en Afganistán, en la que el vicepresidente de EEUU, Dick Cheney, visitaba a las tropas de su país, informó una fuente del Ministerio afgano de Interior. (elmundo)

claude monet
petro slabrakos

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Marques Mendes vai na onda


Na última semana Marques Mendes deslocou-se a vários locais da costa portuguesa que vêm sendo fustigados pelos avanços do mar.
Não falou das causas que estarão na origem destes acidentes mas nos meios que serão necessários para proteger as pessoas e bens dos estragos deles resultantes. E, segundo o líder da oposição tal passará pela criação de mais Estado, pela criação de um novo Órgão da Administração Pública (AP), de uma nova Agência.
Marques Mendes ao fazê-lo percorre a mesma lógica deste governo e de todos os outros anteriores; perante a deficiente ou falta de resposta adequada da (AP), propõe-se o caminho mais fácil, a criação de mais Estado, de mais despesismo público. Não se procura, a existir falta de articulação ou eficácia nos actuais serviços da AP, a reestruturação, remodelação ou reorganização internas da administração destes sectores, o que daria seguramente mais trabalho, mas socorre-se de imediato da solução mais fácil, da criação de mais serviços paralelos do Estado.
É esta lógica despesista e de facilitismo que vem sendo comum aos vários governos, que nos arrastam para um Défice Público insuportável e para a actual estagnação económica. Situação agravada com o governo de Sócrates com o seu PRACE, ainda que a propaganda oficial faça crer o seu contrário.
“Ordinariamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o estadista. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?”
Eça de Queiroz, 1867

a corrupção e o PS


No debate parlamentar de quinta-feira, o PS rejeitou a criação de uma Comissão a funcionar junto da Assembleia da República como propunha João Cravinho no seu projecto de lei anti-corrupção. Ficou-se pela aceitação de um “Observatório” para a corrupção a funcionar numa universidade pública.

Não sei de onde lhes terá saído esta ideia peregrina do observatório, nem qual a razão porque demonstram assim encontrarem-se com tanto receio de levar por diante medidas concretas de ataque à corrupção.

domingo, fevereiro 25, 2007

Los incidentes ocasionados por radicales del Atlético de Madrid durante el derbi madrileño se quedan pequeños comparados con los padecidos en París y Belgrado. Varios heridos, algunos de ellos de bala, y decenas de detenidos tiñen de violencia otro fin de semana de fútbol. (elpais)

Miles de británicos se han echado a la calle para exigir a Tony Blair el repliegue total de las tropas británicas desplegadas en Irak.(elpais)


Guerrilleros talibanes en Janabad (elpais).
A model gets ready for the International Festival of Beauty in St. Petersburg February 24, 2007. (reuters)
Aspecto del planeta Marte fotografiado por la sonda 'Rosetta' (elpais).

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

foto do dia

En fuego cruzado. Varios palestinos tiran piedras contra las tropas israelíes en el punto fronterizo de Qalandiya, Cisjordania, mientras un pastor conduce a un rebaño de cabras. (20 minutos)

os sinais uma vez mais


Acaba de ser divulgada informação da balança de pagamentos externos em 2006.Verificamos que o défice das transacções correntes subiu em relação ao valor registado em 2005 – passou de € 12.733 milhões para € 13.300 milhões, um agravamento de 4,5%, representando quase 9% do PIB. Em relação a 2004, o tal ano da “horrível” gestão económica do governo presidido por Santana Lopes, o agravamento é apenas de 50%....(O défice cifrou-se, nesse ano, em € 8.871 milhões).

Depois de um ano em que o marketing oficial, com a esmagadora colaboração de quase todos os media, nos vendeu a ideia de uma política financeira orientada para a contenção das despesas, para medidas estruturais que visam corrigir a viciada relação entre a oferta e a procura.Depois de um ano em que o mesmo marketing oficial nos quis também convencer do grande sucesso das nossas exportações de bens e serviços, cuja evolução foi, deve reconhecer-se, bastante positiva.Depois de tudo isto, que logicamente nos devia conduzir a uma significativa redução do défice externo, somos confrontados com este resultado final de agravamento do défice que contraria, de forma chocante, as expectativas criadas. (post de Tavares Moreira, colocado no blog. 4R-Quarta República)

Governo foge do debate do combate à corrupção


O debate sobre o combate à corrupção na Assembleia da República não mereceu a presença do governo. Apesar do tema ser considerado prioritário pelo Presidente da República, nenhum membro do Executivo de José Sócrates esteve presente no Parlamento, ao contrário do que é habitual.

Mais papista que o Papa


A comissão que elaborou a proposta de reformulação da rede de urgências nunca abordou o fim dos serviços de atendimento permanente nos centros de saúde de localidades onde se registam protestos. A referência ao encerramento do atendimento nocturno - avançado para Valença - é do próprio ministro da Saúde.
Os professores que faltarem nove ou mais vezes durante um ano lectivo recebem zero pontos no factor assiduidade, um dos critérios mais importantes no concurso para Professor Titular. Mesmo as faltas justificadas com atestado médico estão contabilizadas na nova proposta do Ministério da Educação.

carteles para defender a los pollos

La organización Peta, que ha convocado el concurso, recuerda que tan sólo en EEUU 9.000 millones de pollos son criados cada año. "A pesar de sus capacidades cognitivas, no tienen la oportunidad de hacer algo importante para ellos", afirma la organización. Éste y los siguientes carteles son de finalistas del concurso, que fueron votados por el público a través de la web de Peta . Se llama Chicken Scream, de los polacos Anna Wolsztajn y Lukasz Owdziej, agencia DDB Warszawa. (20 minutos)

martin kovalik
jose manchado

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

o exemplo vem do Norte


Mais de cinco mil pessoas bloquearam ontem o trânsito que liga Chaves à fronteira com Espanha, em protesto contra a reestruturação prevista nas Urgências dos hospitais da região. Um dos populares chegou a erguer uma bandeira espanhola, perante os aplausos gerais. (cm)

30 anos depois de Abril

De acordo com o Relatório sobre a Protecção e Inclusão Social de 2007 da Comissão Europeia, 14% da população activa portuguesa vive abaixo do limiar da pobreza, a percentagem mais alta da União Europeia a 25 Estados-membros.
Portugal está igualmente entre os países com maior taxa de pessoas a viver na pobreza (20%), tendo abaixo de si apenas a Lituânia e a Polónia (ambas com 21%).
Soldados estadounidenses heridos en Mosul. (Elpais 22-02-2007)

jurek art

martin kovalik

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

tirar aos fracos para dar aos poderosos

Merecem todo o apoio e estima as manifestações que se erguem por todo o País contra o encerramento das urgências nos centros de saúde e hospitais.
Depois do aumento do preço dos medicamentos, das análises, das taxas moderadoras e do encerramento de muitas maternidades o governo prepara-se agora para encerrar mais serviços de saúde que atingem sobretudo as populações mais desprotegidas do interior do País
.
Os idosos e os cidadãos para usufruírem da mesma qualidade de Saúde, terão agora de despender mais dinheiro dos seus parcos recursos. O mesmo é dizer que os trabalhadores e os pensionistas deste País viram diminuir efectivamente os seus salários e as suas pensões.
Depois dos aumentos dos impostos e de aumentos salariais abaixo da taxa de inflação, continua o governo na miserável política da diminuição real dos salários e pensões dos trabalhadores. Aos trabalhadores da Função Pública, usando um certo sentimento “hostil” da população para com eles, esta política de diminuição salarial assume mesmo características desabridas e descaradas.
Se olharmos para as medidas que o governo tem tomado nestes dois anos de governação, nós verificamos que afinal todos elas possuem um denominador comum. A diminuição salarial e consequentemente uma diminuição na qualidade de vida da população.
Ao mesmo tempo, o governo tem uma política de sorrisos e abraços para com os monopólios, os cartéis e as grandes empresas que não param de acumular super lucros. E prepara-se para lhes conceder mais umas benesses com os projectos da OTA e TGV. As grandes empresas sobretudo internacionais de construção e circulação ferroviária preparam-se já para colher os benefícios de tais projectos. Será que serão as populações que agora se manifestam nas ruas contra o encerramento das urgências que vão andar de TGV ou apanhar na OTA o avião para Bruxelas? Serão elas ou serão os executivos das grandes empresas, ou os gestores das empresas públicas, ou os presidentes e vogais dos Institutos, Empresas Municipais ou demais altos Órgãos do estado?
Este governo, objectivamente, retira aos mais fracos e pobres para dar aos mais ricos e poderosos.
Num Relatório da Comissão Europeia divulgado esta semana em Bruxelas sobre a protecção e inclusão social/2007, Portugal aparece como dos Países com menos justiça social da União Europeia. Trinta e três anos depois do 25 de Abril é de facto demais.
Acrescenta o Relatório no capítulo do documento dedicado à situação e principais tendências para Portugal, “a taxa de risco de pobreza após transferências sociais (20 por cento em 2004) e as desigualdades na distribuição dos rendimentos (rácio de 8,2 no mesmo ano) são das mais elevada na EU”.
É esta desigualdade na distribuição dos rendimentos, referida por Bruxelas, que este governo sócretino está a acentuar de um modo brutal.
São justas e todos devemos saudar as manifestações e lutas dos cidadãos na defesa dos seus direitos adquiridos. Agora não se trata já de lutar pela conquista de melhores condições sociais, mas de lutar pela defesa da manutenção dos já existentes que, como todos os relatórios da UE nos indicam são ainda das mais fracas de entre os países da UE. “Em 2004, as despesas com a protecção social representavam 24,9 por cento do produto interno bruto/PIB, "longe da média da UE, de 27,3 por cento", pode ler-se no relatório que temos vindo a citar.
As populações em luta merecem toda a nossa solidariedade.


Rio 2007

Angela Bismarchi, integrante de la escuela de samba Porto da Pedra, en el sambódromo de Río de Janeiro.


Una bailarina de la escuela de samba Beija Flor, durante el desfile en Río de Janeiro.

Bailarines de la escuela Portela representan las competiciones acuáticas en un desfile dedicado a los próximos Juegos Panamericanos de Río de Janeiro.

África ha sido uno de los temas recurrentes en los desfiles presentados por las escuelas de samba. (20 minutos)

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Economia paralisada (parte2)

Seria obrigação de qualquer governo criar condições favoráveis às pequenas e médias empresas. Combatendo os monopólios e os cartéis instalados. Voltar à fixação dos preços máximos nos combustíveis uma vez que a chamada liberalização não passou de um logro. Chamou-se liberalização dos combustíveis à liberalização do seu preço máximo dado que a fixação do preço mínimo sempre esteve livre. Existindo cartel nas empresas dos combustíveis só haverá uma forma justa para o Estado repor o funcionamento normal do mercado, a fixação de preços máximos. Nos monopólios como a energia, telecomunicações, auto estradas, etc, do mesmo modo para se aproximar ao normal funcionamento do mercado igualmente será obrigatório a fixação de preços máximos pelo menos enquanto persistirem tais situações de monopólio.
Aos Bancos, bem com às grandes empresas, haverá que aplicar uma taxa efectiva de IRC pelo menos igual às das médias empresas, aplicando as verbas daí recolhidas em efectivos apoios e incentivos às pequenas e médias empresas.
Haveria que tornar a Justiça rápida e eficaz no julgamento de casos económicos, criando se necessário um tribunal específico para este efeito.
Haveria que reduzir quanto antes o IRC para 19% e lançar efectivas reformas na Administração Pública, extinguindo Institutos, Empresas Municipais e outros Órgãos recentemente criados e paralelos às Direcções Gerais (que são um sorvedouro de dinheiros públicos e uma coutada das incompetentes e corruptas clientelas partidárias com lugares principescamente remunerados e demais mordomias), sem quaisquer contrapartidas de benefício para a sociedade.
Proceder à Reforma da gestão das empresas públicas de modo a que os seus gestores sejam seleccionados por mérito em concurso público e não nomeados politicamente com até aqui.
Haveria que criar um clima favorável ao diálogo com os sindicatos e as associações patronais, e não este clima de intransigência do quero posso e mando como é atributo deste obsessivo e intratável governo.
Proceder-se à renegociação do acordo de Pescas com Bruxelas. Não possuindo as grandes industrias dos automóveis, electrodomésticos, dos Mercedes, Motorolas, Fiats ou Renaults, etc e assim saindo muitos desfavorecido com um mercado mundial aberto, com a globalização, Portugal deveria exigir compensações equilibradas, como medidas de efectivo apoio às Pescas e às industrias dela derivadas e o alargamento da sua zona pesqueira exclusiva. Haveria que impor preços máximos de comercialização aos produtos agrícolas importados de que somos produtores, única forma de apoiar efectivamente a agricultura nacional.
Mas não são estas as preocupações deste governo sócretino. Ao contrário, congratula-se com os super lucros dos cartéis e monopólios e olha com desprezo para as pequenas e médias empresas.
Entretanto, continuam as falências e a fuga para o estrangeiro de pequenas e médias empresas de capital estrangeiro, elas próprias sentindo os mesmos problemas que as empresas nacionais e deste modo agravando inevitavelmente a legião de desempregados.


A masked member of the Special Police Commando holds a machine gun while standing guard at a checkpoint in Baghdad February 18, 2007. (reuters)

Gallitos. Una carroza de carnaval con las figuras en papel maché de los candidatos presidenciales franceses Nicolas Sarkozy y Ségolène Royal durante el carnaval de Colonia.

Una integrante de la escuela de samba Mocidade Independente de Padre Miguel durante el desfile en el sambódromo de Río de Janeiro. (20 minutos)

sábado, fevereiro 17, 2007

economia paralisada ( parte 1)

Durante semanas, meses, massacraram-nos os ouvidos, Sócrates, seus ministros e os fiéis comentadores de serviço ao governo nos meios de comunicação social, com a descida “ moderada mas convincente e consistente” da taxa de desemprego e como tal demonstrava a “moderada mas convincente e consistente” recuperação económica do País.
Agora, depois de conhecidos os valores da evolução do desemprego do terceiro para o último trimestre de 2006, que atingiu os 9.9% segundo os dados do INE, dando o dito por não dito, numa reviravolta de 180 graus, “esclarecem-nos” que afinal a taxa de desemprego poderá até atingir os 10% (hoje encontra-se nos 8,2%), e que tudo isto é fruto da difícil e lenta adaptação das empresas à concorrência asiática, à globalização.
Esta gente socorre-se a cada momento de qualquer falácia política, na presunção de que o que é dito hoje, amanhã já estará esquecido. Não há memória neste discurso, o facto político é consumido e no próprio dia em que é lançado assim é descartado e esquecido.
E todos os dias são criteriosamente estudados e lançados pelo governo novos factos políticos, que a comunicação social acolhe servilmente, favorecendo aquele propósito.
A economia nacional não arranca e a taxa de desemprego continuará a aumentar, enquanto o governo submeter as pequenas e médias empresas à asfixia em que se encontram.
Os custos da sua exploração continuam a agravar-se, com custos de energia (electricidade e gás), telecomunicações, transportes, combustíveis, créditos bancários, seguros, etc, cada vez maiores. Por outro lado as pequenas e médias empresas suportam uma pesadíssima carga fiscal (as empresas com lucros superiores a 250 milhões de euros registaram em 2004 uma taxa efectiva de IRC de 14% enquanto as médias empresas com lucros entre 150 e 5 milhões a taxa efectiva foi superior a 20%).
Mas não fica por aqui o fadário das pequenas e médias empresas; elas têm que suportar eternamente as dívidas de maus clientes uma vez que a Justiça está paralisada e um IVA exorbitante de 21%.

Marcadores:

ARCO 2007


Bitforms Gallery New York. Michael Najjar.Figura Serpentina, 2006. Impresión Light-jet. 120 x 120 cm


Salvador Díaz. AES+F. Last Riot 2 (Bridge), 2006. Impresión digital sobre lienzo, barniz. 170 x 210 cm

Galería 111.Ana Vidigal, Twin Peaks. Técnica mixta sobre lienzo. 190 x 180 cm


sexta-feira, fevereiro 16, 2007

o pântano


Há vários meses que Sócrates e o seu governo andam a vender a ideia de que a economia está a crescer e, como resultado desse crescimento, o desemprego vem diminuindo. Assiste-se a este bem estruturado e afinado marketing político nas rádios e nas televisões, pelos múltiplos comentadores ao serviço da propaganda oficial do governo. Um caso exemplar é o do senhor Peres Metelo que, na TVI e em variadíssimos outros órgãos da comunicação social, se tem mostrado incansável no lançamento de tal mistificação.
Apesar de se notarem nestes últimos meses certos esforços dos Institutos Nacional de Estatística e Instituto de Emprego e Formação Profissional, na tentativa de atenuar e dissimular os resultados e as taxas sempre crescentes do desemprego, o certo é que, o elevadíssimo número de desempregados registados no último trimestre de 2006 face ao trimestre anterior, de 9,9%, não deu espaço para qualquer manobra de cosmética dos números.
O desemprego em Portugal atingiu assim no último trimestre de 2006, a cifra de 458,6 mil desempregados, valor que não era atingido há mais de 20 anos. (dados do INE, publicados a 14/02/07).
Cai assim por terra a propaganda de Sócrates, quando prega em sessões públicas e nas reuniões do seu partido, quanto ao tão desejável crescimento da economia nacional.
Os sinais positivos que Sócrates, Teixeira dos Santos, Vieira dos Santos e Manuel Pinho, entre outros, não se cansam de propagandear, não passam de mera manipulação de dados sem qualquer aproximação à realidade.
E como a mentira não poderá manter-se eternamente, com esta actuação preocupada apenas na imagem que projecta, sem qualquer sintonia com a realidade, numa suprema mistificação visando unicamente a sua perpetuação no poder, o governo está a abrir o próprio fosse em que cairá e muito mais brevemente do que possa imaginar.
Prevejo que o pântano resultará mais profundo e lamacento ainda do que aquele que Guterres no deixou.

a anedota do dia

"Há, de facto, neste momento, uma recuperação económica em curso em Portugal, que é moderada mas convincente e consistente", defendeu ontem Vítor Constâncio.

En pie de guerra. La Policía griega trata de dispersar una manifestación de estudiantes a las afueras del parlamento en Atenas. Miles de manifestante marcharon contra los planes del Gobierno para permitir la creación de Universidades privadas. (20 minutos)

Reina del baile. La multimillonaria Paris Hilton en el Baile de la Ópera de Viena.

Art Madrid

La segunda edición del Salón de Arte Moderno y Contemporáneo Art Madrid, que se inauguró este jueves en el Pabellón de Cristal de Casa de Campo con la participación de 78 galerías españolas y extranjeras, aspira a convertirse en la alternativa a ARCO, completando así el mercado de la ciudad. (Elmundo)

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

corrupção explícita


Manuel Lopes Marques, ex-director-geral de exploração e conservação da Refer – Rede Ferroviária Nacional, recebeu em Junho de 2006 uma indemnização de 210 mil euros para sair daquela empresa do Grupo CP – Comboios de Portugal e dois meses depois, ingressou na Rave – Rede Ferroviária de Alta Velocidade, como assessor do conselho de administração, com um contrato de três anos e um salário mensal de 5050 euros.

Luís Pardal é o presidente de ambas as empresas: Refer e Rave.

"voltar a acreditar"


O Governo prepara-se para dispensar mais de três mil jovens que em Março irão concluir o estágio na Função Pública.

Juliana Paes, rainha da bateria da escola carioca Viradouro.

Carnavales en Suiza. Participantes del Carnaval de Lucerna, en el centro del pueblo. (20 minutos)
An artwork is displayed at Madrid's international contemporary art fair ARCO February 14, 2007. This year's edition features the participation of 250 galleries from 30 countries with South Korea being this year's invited country. (reuters)

Central del arte. Una de las galerías que participan en la edición 2007 de ARCO, que este año está dedicada a Corea del Sur. (20 minutos)

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

os sinais, uma vez mais...

Em Janeiro, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) situou-se em 2,6%, uma décima de ponto percentual superior ao valor observado em Dezembro de 2006.

esconder os rendimentos


Cerca de 800 autarcas eleitos em 2005 não depositaram as suas declarações de rendimentos no Tribunal Constitucional, como prevê a Lei 25/95, no prazo de 60 dias a contar da data do início de funções.