sexta-feira, junho 29, 2007

cultura pidesca


A Administração Pública está a ficar com os traços pidescos de um governo arrogante e autoritário. Em especial os Órgãos da Administração em que os lugares são de nomeação politica, dão mostras de igual arrogância e agressividade para com os mais fracos, para aqueles que estão sujeitos à sua alçada. É o caso da ASAE. De algum modo me parece demasiado ostensivo e agressivo o seu comportamento nas feiras, (algumas de tradição e de cartaz turístico, ex. Carcavelos) em defesa das tão conceituadas “Marcas”. Mas ir ao ponto de multar um restaurante em 3.000 euros pela simples razão de não ter mencionado no cardápio o “vinho da casa” estará para além de qualquer xcesso de zelo. Assume já traços de perseguição pidesca.

à golpada


Obtido o apoio do presidente da república, Sócrates prepara-se para mandar para as urtigas mais uma das suas promessas – o referendo do tratado europeu.
Por enquanto refugia-se em desculpas esfarrapadas mas, lá mais para a frente, vê-lo-emos colocar definitivamente na gaveta o dito referendo.

Portugal e a UE - 27

Já estamos atrás da Republica Checa, Malta e Eslovénia. Não faltará muito para descermos mais uns degraus.
Una compañía privada diseña trajes espaciales con el objetivo de que permitan a un humano volver a la Tierra desde una altura cercana a los 240 kilómetros.


nz

quinta-feira, junho 28, 2007

(gabriel garcia marques)
Nunca os grandes empresários viveram tempos tão felizes como estes agora da governação de Sócrates.
Paralelamente, nunca como hoje os trabalhadores portugueses, quer os trabalhadores da Função Pública quer os trabalhadores do sector privado, como também os pequenos e médios empresários, foram tão maltratados e hostilizados, tão desprezados e ignorados.
Um governo suportado por um partido, situado ideologicamente pela sua prática política entre um liberalismo e um populismo sem rosto de raiz semelhante aos totalitarismos do século passado, assente como eles na manipulação e mistificação políticas através do controlo directo e indirecto dos principais meios de comunicação social.
Nunca como agora, os grandes empresários se mostraram mentores ideológicos do governo, com as mesmas velhas e estafadas receitas em novas roupagens naturalmente, propagandeadas pela comunicação social, como é o caso desses aventureiros do auto intitulado “compromisso Portugal”.
É triste ver os intelectuais de esquerda deste País, renegarem todo o seu passado político anterior e, em múltiplas piruetas ideológicas, apoiarem sem vergonha este liberalismo agressivo e selvagem, castrado ideologicamente, como este do senhor Sócrates, em ridículos artigos de jornais como os do senhor Vital Moreira ou pelos silêncios cúmplices como os do senhor Manuel Alegre.

Comentário do dia

Não faz sentido construir um país em que o único objectivo dos economistas é encontrar forma de reduzir os salários.
Um país de pobres é um país pobre e só a tacanhez de alguns dos nossos empresários, políticos e governantes nos impede de romper com um modelo económico gerador de injustiça social. (jumento)


Herida. Una niña palestina herida durante un ataque del ejército israelí en Gaza es llevada al hospital. En el ataque murieron diez personas. (20 minutos)
Momia egipcia. La momia de la reina Hatshpsut, de la 18ª dinastía egipcia y con 3.500 años de antigüedad , presentada en el Museo Egipcio de El Cairo. Fue descubierta en 1903 por el arqueólogo británico Howard Carter e identificada recientemente con ayuda de escáner y análisis de ADN.

Beyoncé durante una actuación en la entrega de los premios BET en Los Ángeles, California, EE. UU.

quarta-feira, junho 27, 2007

A cobardia do governo


Estamos a ser governados por “comissões técnicas”. Sempre que a introdução de uma medida política se mostre à partida mais impopular, lá vem à cabeça uma qualquer comissão.
O governo, cobardolas como é, não querendo arcar com o ónus de tais medidas políticas, esconde-se dissimulado por detrás destas comissões. Acontece agora com as novas propostas de alteração do Código de Trabalho como aconteceu antes com as medidas introduzidas na Saúde e na Administração Pública.
Um governo hipócrita ao querer fazer passar-se por bonzinho aos olhos dos portugueses quando, depois da divulgação pública calculada do trabalho destas comissões, introduz alterações menos gravosas para a sacrificada população portuguesa.
É um governo que utiliza sabiamente a manipulação e a mistificação políticas. É um governo detestável. Um atentado á inteligência dos portugueses.

António Balbino Caldeira, o autor do blogue Do Portugal Profundo, vai processar José Sócrates por difamação e denúncia caluniosa. A acção constitui a primeira resposta daquele professor do Instituto Politécnico de Santarém ao processo que o primeiro-ministro lhe moveu por causa das notícias que tem publicado, desde Fevereiro de 2005, acerca do percurso académico de Sócrates.

Numa segunda fase, a concretizar a breve prazo, Caldeira desencadeará uma acção cível, na qual vai pedir uma indemnização ao primeiro-ministro, por via dos danos que lhe causou com a acusação de difamação.
No âmbito desse processo, pretende que seja avaliada a licitude do percurso académico de Sócrates, com o objectivo de demonstrar o fundamento e a legitimidade da sua intervenção, enquanto cidadão, no blogue que anima. (dos jornais)

El rostro del Taj Mahal. Dos mujeres con el monumento indio pintado en la cara durante una campaña para promoverlo como una e las nuevas siete maravillas en Allahabad.
Las Nuevas Siete Maravillas del Mundo es un proyecto que ha organizado una encuesta mundial para votar por las nuevas maravillas del mundo moderno. Ya se han seleccionado las 21 finalistas,
El Taj Mahal es un complejo de edificios construido entre 1631 y 1654 en Agra, en la India, a orillas del río Yamuna, por el emperador musulmán Sha Jahan de la dinastía mogol. Su construcción comenzó como un homenaje póstumo a la esposa favorita del emperador, Arjumand Bano Begum (mejor conocida como Mumtaz Mahal), quien murió dando a luz a su decimocuarto hijo. Es el más bello ejemplo de arquitectura mogol, combina elementos islámicos, persas, indios y turcos. (20 minuto).


belkina

terça-feira, junho 26, 2007

IMAGEM DO DIA

( picado do "jumento")

SEM VERGONHA! UM E OUTRA


A sala estava preparada no mais antigo museu do País para mais uma acção de campanha do candidato do PS à Câmara de Lisboa, António Costa. O tema era o projecto de revitalização da Baixa-Chiado e a convidada para explicar o trabalho era a sua autora política, Maria José Nogueira Pinto, ex-vereadora do CDS-PP. (dos jornais)

Só nos faltava mais esta!


Efectuar um estudo de mercado que analise a concorrência externa e especifique quem são os utilizadores e as suas necessidades. Nessa tónica, na Área Metropolitana de Lisboa, manter a Portela deve ser uma realidade a ponderar, com o low cost para Montijo e Sintra, e explorar este último para outras utilizações, nomeadamente turismo e substituição do aeródromo de Tires.

Por isso todos os estudos são necessários. Como será, também, o caso da hipótese Portela + 2.
(palavras de Fernando Seara, presidente da Câmara de Sintra)

segunda-feira, junho 25, 2007


Patrulla en Baquba. Un soldado camina tras lanzar una granada de humo durante una patrulla por la ciudad iraquí.

Nuevo museo en Portugal. Visitantes del nuevo museo de arte contemporáneo de Lisboa, el Berardo, que alberga la colección de arte del magnate portugués Joe Berardo. El nuevo espacio, con una exposición de unas 200 obras, ha abierto sus puertas este lunes. (20 minutos)
A woman walks past paintings at the Berardo Museum of Modern and Contemporary Art in Lisbon, June 25, 2007.(reuters)


sexta-feira, junho 22, 2007

DEUS NÃO DORME

O professor de Sócrates, das quatro últimas cadeiras do curso de engenharia civil na Universidade Independente, António José Morais, foi acusado de corrupção e branqueamento de capitais, num inquérito à construção de uma estação de tratamento de resíduos na Cova da Beira. (publico 22.06.07)
A Hamas fighter takes position during a news conference in front Palestinian President Mahmoud Abbas house in Gaza June 21, 2007. Key body of the Palestine Liberation Organisation (PLO) urged President Mahmoud Abbas on Thursday to call early national elections, a move that would deepen his split with Hamas Islamists. (GAZA)

Race-goers with horse design hats arrive for Ladies Day on the third day of racing at the Royal Ascot meeting June 21, 2007. (BRITAIN) ( reuters)



Chapéu em Ascot

do portugal profundo

FOTO DO DIA


solidariedade para com "doportugalprofundo"


António Caldeira, professor e autor do Blog “doportugalprofundo”, vai ser ouvido como arguido num processo, depois da queixa-crime apresentada por Sócrates.
De há muito venho visitando o Blog do António Caldeira e lido os seus Posts. Neles encontro apenas o exercício da liberdade na luta pelas causas nobres da verdade e do rigor, numa linguagem que só pode pecar por excessivamente correcta. Nesses Posts nunca encontrei o “excesso” de linguagem que os blogs por vezes apresentam. Encontro sim, uma persistente e enorme busca da verdade, coisa que não é comum hoje em dia.
Estou de acordo com um comentarista “doportugalprofundo” quando diz: “a apresentação da queixa-crime parece-me mais uma demonstração de fraqueza e fragilidade, a acrescentar a recentes demonstrações de insegurança e fragilidade, no meio de tanta controvérsia e contestação a este governo”.

De uma outra comentarista do “portugalprofundo” que assina com o pseudónimo de Abelha Maia, retirei este texto que considero muito interessante (dirigido a António Caldeira) e que creio, também merecerá a atenção dos visitantes do “classepolitica”.

“Em primeiro lugar quero dizer-lhe que sou uma leitora assídua do seu blog e que me parece que tem feito um trabalho altamente meritório pelo qual lhe estou grata. Se todos seguíssemos o seu exemplo e dedicássemos algum do nosso tempo ao exercício activo da cidadania, certamente que a nossa sociedade seria muito mais justa e Portugal seria um óptimo país onde se viver.Quanto à sua notificação telefónica para comparecer no DCIAP a fim de ser ouvido, ao que sei, não é, de todo, habitual que as convocações sejam efectuadas desse modo, até porque a lei só prevê essa forma de notificação para os “casos urgentes” (Art.º 113º, n.º 5, al. b) do Código de Processo Penal). Casos urgentes são aqueles em que, por exemplo, um crime se pode estar a cometer (sequestro, rapto, maus tratos em que a vítima convive com o agressor, etc.) ou aqueles em que razões processuais ( v.g. risco de prescrição, arguidos presos preventivamente) aconselham a urgência. Assim, e depois de ler este seu último post, é evidente que não posso deixar de colocar mentalmente a possibilidade de efectivamente se tratar de mais uma manobra de intimidação, à semelhança das por si relatadas, desta vez em menor escala. De todo o modo, e como tenho o péssimo hábito de acreditar nas boas intenções alheias e de lhes dar sempre o benefício da dúvida, até prova em contrário, estou convencida que o seu caso será tratado com isenção e profissionalismo por parte do MP.Aliás podem existir razões mais prosaicas para essa urgência: por exemplo o funcionário, por causa do habitual excesso de trabalho, não conseguiu cumprir atempadamente o despacho que determinou a sua audição e por isso teve de o fazer telefonicamente, a fim de assegurar a sua presença na data indicada.Quanto à queixa que foi apresentada contra si, só poderá estar em causa a prática de um crime de difamação, provavelmente agravado atenta a qualidade de membro de um órgão de soberania do visado.De todo o modo, estou certa de que não irá ser alguma vez deduzida acusação pública contra si. Em primeiro lugar, e muito embora não seja leitora do seu blog desde o início, daquilo que conheço o Dr. António Caldeira limitou-se a desenvolver um trabalho de investigação sobre um assunto de óbvio interesse nacional e a exercer o seu direito constitucional inalienável à liberdade de expressão. Por outro lado, não produziu especulações sem qualquer suporte fáctico ou documental, pelo que ou poderá facilmente comprovar que o que disse correspondia à verdade ou, se porventura não o conseguir fazer, certamente será fácil demonstrar que se encontrava convencido da veracidade dessas informações e, neste caso, de acordo com o que dispõe o Art.º 180º do Código Penal (norma que prevê o crime de difamação) a sua conduta não é punível, isto é, não constitui crime. Não esquecer que o senhor, Dr. Caldeira, porventura foi o primeiro mas não foi o único a suspeitar da legalidade do processo de licenciatura do primeiro-ministro, de tal modo que actualmente até corre um inquérito no MP em que esse assunto se encontra a ser investigado. Ora se não fossem legítimas as suspeitas certamente que o inquérito teria morrido à nascença.Por outro lado, se a honra e consideração pessoal e profissional do primeiro - ministro foram afectadas, o culpado disso é ele próprio atento o modo como obteve o seu diploma universitário e o uso indevido que tem feito do título de engenheiro civil, e não o trabalho de investigação levado a cabo pelo autor deste blog.Peço desculpa por ter escrito demais mas fiquei indignada com o que li e aquilo que pretendia era, no fundo deixar-lhe aqui a minha solidariedade.Embora suspeite que lhe estarão reservados muitos incómodos, desejo-lhe do fundo do coração muito boa sorte e mais uma vez obrigada pelo seu trabalho e pela sua coragem.”


FOTO DO DIA


Diálogo de sordos. Una miembro de la organización británica Open Europe acomoda fotos a tamaño real de los líderes europeos en Bruselas, antes del comienzo de la cumbre de la Unión Europea. La organización afirma que esta foto de familia alternativa simboliza la postura de los líderes políticos, que evitarán los referendos sobre el nuevo tratado constitucional de la UE. (20 minutos)

quinta-feira, junho 21, 2007

SÓ POR FÉ


No Boletim da Direcção Geral do Orçamento, publicado a 15 de Junho, relativo à Execução Orçamental de Janeiro a Maio deste ano pode ler-se:
A Despesa do subsector Estado para o período de Janeiro a Maio de 2007 situou-se em 17 277.1 milhões de euros, representando um aumento em termos homólogos de 4,9%.
E mais adiante lê-se no dito boletim: Procedendo à análise da despesa do subsector Estado por classificação económica, verifica-se que o aumento das despesas com pessoal…
E ainda: As “outras despesas correntes” verificaram um aumento em termos homólogos de 10,1%...
Quanto às Despesas de investimento, de capital, diz o boletim: O decréscimo da despesa de capital resulta…
Em resumo, continua o regabofe, as despesas do Estado a aumentam e os Investimentos diminuem. Repito o que disse há tempos, só por Fé se pode acreditar em Sócrates, não pela evidência dos números.

NÃO HÁ VERGONHA!!!


China supera a EE UU como país más contaminante del mundo.Imagen tomada hoy de Pekín inmersa en humo. (elpais)



Las calles tienen ojos. Una mulher pasa ante un cartel que anuncia una obra de teatro en Pekín.
Granjeras sensuales. La granjera posa para un calendario de de esposas de granjeros alemanes y austriacos en Altenstadt, cerca de Múnich. Los productores afirman que es un homenaje a las mujeres que trabajan en el campo. (20 minutos)


quarta-feira, junho 20, 2007

a grande ilusão

Deveremos questionar-nos sobre as razões que levam Sócrates a manter-se bem colocado nas sondagens que regularmente têm vindo a público.
Creio existirem três questões fundamentais que levam a um tal resultado.
A Reforma da Administração Pública, o Combate ao Défice e o Combate à Fraude e Evasão Fiscais.
Os cidadãos, ao ouvirem a oposição elogiar o governo pela sua “coragem” ao executar a reforma da Administração, concluem naturalmente que o governo estará no bom caminho. Depois, o controlo dos meios de comunicação social e o marketing político do governo anunciando diariamente os êxitos no combate ao défice e à evasão e fraude fiscais, fazem o resto.

Propomo-nos demonstrar que é precisamente nestes três sectores que o governo se tem mostrado mais desastrado e mais incompetente.

1. - A Reforma da Administração Pública

A “reforma” da Administração Central do Estado, o PRACE, a alteração das leis orgânicas dos ministérios já publicadas, de que o governo se orgulha e a que chama reforma, não deixa de seguir o mesmo rumo de alterações sectoriais e avulso executadas nos últimos anos pelos vários executivos, ainda que agora com uma dimensão mais abrangente e por isso mesmo mais nefasta, numa lógica de introduzir na Administração igual desarticulação, maior irracionalidade e falta de equidade entre serviços, funcionários e dirigentes o que, tudo somado, acarretará forçosamente em mais despesa pública e numa menor eficácia.Por cada alteração introduzida, pelos sucessivos governos no pós 25 de Abril, resultou sempre uma maior desarticulação e irracionalidade dos serviços da Administração Pública, uma maior despesa do seu funcionamento e uma perda de eficácia sempre crescente.
Com mais pessoal e mais despesa a Justiça, a Saúde, a Educação, a Segurança, e outros serviços prestados pelo Estado, em nada melhoraram mas pelo contrário muitos afirmarão que pioraram. A lógica que precedeu a estas alterações obedeceu sempre a um mesmo princípio, criar novos órgãos paralelos aos já existentes, de oportunidade mais que discutível, num único objectivo – proporcionar lugares para uma clientela partidária e pessoal.Assistiu-se a uma desarticulação e desenquadramento da Função Pública, com a criação de inúmeros Órgãos do Estado, cada um com as suas orgânicas específicas, sem critério quanto ao número ou ao vencimento de funcionários, sem um peso equilibrado a toda a função pública quanto à qualidade e esforço do exercício da função. A belo prazer de cada um dos ministros dos sucessivos governos, foram-se forjando serviços completamente desarticulados entre si.
De uma Administração Pública constituída por Direcções Gerais (hierarquicamente subdividida em direcções de serviço, divisões, repartições e secções) em 1974, passámos para uma Administração com uma infinidade de Órgãos, criados ao longo dos anos - Conselhos, Comissões, Gabinetes, Inspecções, Auditorias, Serviços, Centros, Fundações. Agências, Autoridades, Fundos, Secretarias, etc e, por fim, Institutos.Pois bem, seria de esperar que uma reforma de âmbito global da Administração Central viesse por fim pôr cobro a tudo isto, introduzindo a racionalidade e a coerência que ela foi perdendo ao longo dos últimos anos. Não é infelizmente o que acontece com a pseudo reforma do PRACE. Aliás os Art,º 3 das leis orgânicas comuns a todos os ministérios são ilucidativas disso mesmo: “O Ministério…prossegue as suas atribuições através de serviços integrados na administração directa do Estado, de organismos integrados na administração indirecta do Estado, de órgãos consultivos, de entidades integradas no sector empresarial do Estado e de outra estruturas”.Mantêm-se portanto todos aqueles Órgãos enunciados atrás.A criação de Institutos, sobretudo depois de 1995, veio dar maior corpo a esta lógica despesista e clientelar na administração pública. Extinguiram-se Direcções Gerais e substituíram-se por Institutos. Do pessoal das Direcções extintas, uns tantos transitaram para os novos institutos, a maioria acomodou-se noutros serviços dispersos da administração. Os conhecimentos, o know-how que possuíam foram desbaratados e desaproveitados, originando um grupo de funcionários desmotivados e descontentes sem produtividade capaz. Os custos de uma tal operação nunca foram motivo para recuo dos governos nesta política. Os custos mais elevados da criação dos Institutos, não apenas os custos das suas novas instalações, mobiliário, equipamentos, etc, mas os próprios custos com os funcionários dos Institutos, nunca foram preocupação dos governantes Onde existia um Director passou a existir um presidente, um vice-presidente e dois ou três vogais com vencimentos muito superiores e multiplas mordomias. Por outra lado estes Institutos, com o seu novo enquadramento legal que lhes permite contratar pessoal sem vínculo à função pública abriu assim caminho ao compadrio, ao maior clientelismo e à mais completa politização da Administração Pública.
O PRACE está possuído desta lógica. Extingue alguns organismos mas cria outros, seguindo iguais práticas anteriores. Damos como exemplo o caso da Direcção Geral de Viação (DGV) que, sendo extinta, irá ser substituída por dois Institutos e uma Autoridade. O Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres, o Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias e a Autoridade de Segurança Rodoviária. Haverá seguramente mais uns boys que, sem concurso e sabe-se lá com que habilitações, entrarão para estes Institutos, ao mesmo tempo que funcionários de carreira com know-how, habilitações e concursos serão enviados, por critérios que só o ministro conhece, para o quadro de excedentários.


Será que a criação de Institutos e outros Órgãos do Estado depois de 1995, que acarretou um acréscimo de funcionários na ordem dos 120.000 e uma despesa acrescida da ordem dos 25% (3,75% do PIB), contribuiu para a melhoria dos cuidados pretados pelo Estado, na Justiça, Educação, Saúde, Segurança, etc, na mesma ordem de grandeza? Seguramente que não.
Aliás, a não extinção pelo PRACE, dos 18 governadores civis (recomendada recentemente por uma comissão nomeada pelo próprio governo) acaba por demonstrar a não motivação do governo em pretender alterar e inverter a lógica mantida pelos anteriores governos. Reza assim o Art.º14 “Os governadores constituem as estruturas de suporte logístico e administrativo e a sede do exercício das competências dos governadores civis, designadamente, as de assegurar, a nível local, a representação desconcentrada do Governo, a coordenação na respectiva área, das forças e serviços de segurança e de protecção civil, e a articulação dos serviços da administração central actuantes na sua área de responsabilidade”. O Diário do Governo dos tempos de Marcelo Caetano não diria muito diferente. Os governadores civis são estruturas herdadas do Salazarismo que à época se mostravam necessárias ao poder pelo forte controlo político que exerciam sobre as populações. Com ligações directas à PIDE e às polícias eram órgãos locais executivos da “ordem e da paz pública”. Deveriam ser extintas logo após o 25 de Abril, residindo a razão da sua sobrevivência apenas nos apetecíveis lugares bem pagos que elas comportam e que alimentam as clientelas partidárias.

Na verdade, os sucessivos ministros dos sucessivos governos neste últimos anos, sem quaisquer estudos de natureza funcional ou económica, criaram serviços paralelos aos já existentes, esvaziando-lhes as funções, sem qualquer preocupação de natureza financeira. Os custos da manutenção do pessoal agora emprateleirado e sem atribuição de tarefas, de nada preocupou os governantes.Uma tal conduta dos responsáveis políticos explica-se por três ordens de razões principais. Porque o ministro ou o director geral por si nomeado, se poupava ao incómodo de despachar com gente estranha, com os directores de serviços; porque se lhes oferecia a oportunidade de substituir tais dirigentes, por gente da sua clientela partidária e pessoal, numa outra nova estrutura; porque se livrava do apertado controlo jurídico quanto às aquisições de serviços, fornecimentos e empreitadas públicas a que a Função Pública está sujeita.
O PRACE, não veio beliscar sequer qualquer destas situações, muito pelo contrário, agrava todas elas.
Toda a funcionalidade da Administração Central do Estado deveria ser objecto de uma reformulação profunda, agrupando funcionalidades afins em estruturas mãe (Direcções Gerais), extinguindo todas as estruturas paralelas ou esvaziadas de conteúdo do mais diversificado nome, considerando “pesos semelhantes” para as estruturas mãe, isto é com equivalência e equidade entre si. Onde o índice de equivalência fosse obtido através de uma fórmula matemática que consistia na média do “peso” de várias parcelas, número de trabalhadores, complexidades das tarefas, número de técnicos superiores, etc.Todas estas (Direcções Gerais) assim desenvolvidas acabariam por ter uma desejável equidade entre si resultando numa maior racionalidade da AdministraçãoPública.Ora o PRACE não é isto. Conserva todos os equívocos, todas as distorções e irracionalidades da Administração do Estado vigente. Não se trata de uma Reforma mas antes de uma Contra-reforma, caminhando no mesmo sentido e padecendo da mesma lógica que todas as anteriores alterações ao funcionamento da Administração Pública.
Com o PRACE, avizinha-se uma Administração com um maior número de funcionários, com uma maior despesa pública e com taxas mais elevadas do que aquelas hoje praticadas.

A criação de Institutos Públicos e de toda uma extensa variedade de organismos do Estado, bem como a criação das Empresas Municipais, tornou-se o maior sorvedouro dos dinheiros públicos.
Criaram-se serviços paralelos aos já existentes nas Câmaras e no Estado, sem qualquer objectivo de melhorar a eficiência ou a racionalidade da Administração.
Torna-se urgente, não apenas extinguir todas as empresas municipais e integrar as suas funções e serviços prestados nos Serviços Municipais, onde estavam e de onde nunca deveriam ter saído mas, extinguir igualmente, a grande maioria dos Institutos e outros Órgãos do Estado e, do mesmo modo, integrar as suas funções e serviços nas Direcções Gerais.
Seria esta, sim, a grande Reforma da Administração Publica. Só assim seria possível efectivamente diminuir o número de funcionários, racionalizar a Administração Pública, diminuir o Défice Público, diminuir os impostos, dinamizar a economia e dar esperança e um melhor nível de vida a todos os cidadãos.

2. - O Combate ao Défice Público

Recordo-me quando o PS em pré-campanha eleitoral, em 2004, contestava o valor do défice público divulgado pelo governo de então. Aos 2,9% do PIB anunciados por Bagão Félix, contrapunha o PS o valor de 5,2% do PIB, considerando que o défice deveria ser contabilizado sem o somatório das Receitas Extraordinárias.
Depois do número de circo do Banco de Portugal e de Victor Constâncio relativo à estimativa do défice de 2005, veio a público há algumas semanas atrás o valor do défice de 2006.
3,9% do PIB foi o valor apresentado pelo governo, considerando ele próprio tratar-se de um óptimo valor, fruto da capacidade de controlo das finanças públicas em que parece mostrar-se empenhado. A festa comemorativa de tamanho feito durou vários dias e esteva presente em toda a comunicação social.
Mas haverá de facto razões para tão grandes festejos? Primeiro que tudo haverá que salientar que existem condições de receita pública muito diferentes em 2006. O IVA não é de 19% como acontecia em 2004, nem os impostos cobrados são os mesmos. Em 2006 houve mais impostos, no IRS, IRC, Combustíveis, etc, e outras receitas provenientes de encargos sociais retirados aos cidadãos. Mesmo levando em considerando as situações desiguais de 2004 e 2006 relativa à receitas públicas, um valor do défice de 3,9% do PIB em 2006, seria sem duvida motivo para alguma satisfação.
Infelizmente estes 3,9% anunciados pelo governo não correspondem à realidade orçamental das contas públicas uma vez que não se entrou em linha de conta no cálculo da sua obtenção com as receitas extraordinárias obtidas em 2006, receitas extraordinárias que tanta contestação mereceram por parte do PS em 2004.

De acordo com informações prestadas pelo próprio Ministério das Finanças, as receitas extraordinárias de 2006 ascenderam a mais de 2.121 milhões de euros, a saber: antecipação de impostos sobre o tabaco (300 milhões); vendas de património (439 milhões); dividendos extraordinários e antecipados (REN-60 milhões); dividendos extraordinários (GALP-124 milhões, recuperações de créditos líquidas de adicionais da operação de titularização(1.198 milhões).Receitas extraordinárias que somadas equivalem a 1,4% do PIB.Não fossem estas receitas extraordinárias, e o défice seria de 8.176 milhões de euros, correspondentes não a 3,9%, mas a 5,3% do PIB.Valor superior ao apurado em 2004 quando Bagão Félix era Ministro das Finanças, que foi de 5,2%, não incluindo receitas extraordinárias (2,9% com receitas extraordinárias).
Duvido que os portugueses perante este resultado tenham razões para quaisquer festejos. Sócrates e o seu governo consegue a notável, a fantástica proeza de atingir em 2006, com aumento de impostos, desde logo o IVA em dois pontos percentuais e multiplos cortes nos benefícios sociaias, um défice de 5,3% do PIB, superior ao alcançado em 2004!

3. - O Combate à Evasão Fiscal

Outro falácia do governo diz respeito ao combate à evasão fical. Com frequência ouvem-se os mais doutos comentadores económicos e políticos tecerem rasgados elogios ao sucesso alcançado neste sector da governação.

Mas será assim tão eficaz o combate à evasão fiscal empreendido pelo governo de Sócrates nestes três últimos anos?

Na verdade, consultando os dados da Direcção geral do Orçamento, verifica-se para a evolução da Receita desde 1996:1996-1995: + 7,6%1997-1996: + 10,4%1998-1997: + 10,1%1999-1998: + 8,1%2000-1999: + 7,7%2001-2000: + 4,4%2002-2001: + 9,4%2003-2002: + 1,6%2004-2003: - 0,2% (Dr. Paulo Macedo)2005-2004: + 5,1% (Dr. Paulo Macedo)2006-2005: + 7,2% (Dr. Paulo Macedo)
Afinal o único milagre que podemos atribuir aos actuais responsáveis do fisco foi terem conseguido o impossível, em 2004 as receitas baixaram 0,2% e no IVA a descida foi de 2%! Apesar dos crescimentos percentuais dos últimos dois anos serem empolados pela desgraça de 2004 o último triénio é o pior na história das receitas fiscais.
O problema é que no IRS nos cortaram benefícios fiscais como nunca e no IVA todos nos lembramos que o governo aumentou a taxa de 19% para 21% contra todas as promessas eleitorais. E 2% numa taxa que era de 19% significa um aumento percentual dessa taxa na ordem dos 10,53%, e se considerarmos que durante o mandato (do ponto de vista dos resultados da cobrança) de Paulo Macedo ocorrerem dois aumentos de 2% (a que corresponde um aumento de 25,53% da taxa) o resultados são ainda mais desastrosos, em 2004 o IVA desceu 2%, em 2005 cresceu 12,8% e em 2006 cresce apenas 6,2%.
Isto é, os portugueses são sujeitos a uma carga fiscal crescente para compensar o aumento da evasão fiscal, já que o imposto que melhor reflecte os níveis dessa evasão é precisamente o IVA, se as suas taxas aumentam e a receita fica aquém do esperado é porque a evasão aumentou.

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Mamá artificial. Una cría de grulla come de una cuchara con forma de grulla adulta en una reserva de Slimbridge, Inglaterra. El equipo del parque cuida de estos pollos usando disfraces o cabezas artificiales de grulla, para que los pájaros no se acostumbren demasiado a la presencia humana. (20 minutos)



laurent darmon

quinta-feira, junho 14, 2007


Os salários médios dos administradores executivos das empresas do PSI-20 foram, em 2006, quase 33 vezes mais elevados do que o vencimento médio dos restantes colaboradores dessas empresas. Com um aumento salarial médio de nove por cento no ano passado, o vencimento médio anual daqueles administradores ascendeu a 871 mil euros. Já os trabalhadores, ao terem uma subida média de 4,7 por cento, receberam um ordenado médio de 27 mil euros.

Portugal, entre os anos de 1999 e 2005, foi o país da UE onde a desigualdade na distribuição do rendimento mais aumentou (+28,1%), quando o crescimento médio nos países da UE15 foi de 4,3%, ou seja, quase sete vezes menos do que o verificado em Portugal durante o mesmo período. (Eurostat)

A gestão do senhor ministro

Uma mulher de 51 anos, residente a 500 metros das Urgências do Centro de Saúde de Vendas Novas, que o Governo encerrou no final de Maio, morreu ontem a caminho do Hospital de Évora devido a paragem cardio-respiratória. Os bombeiros, obrigados por ordens superiores a transportar a mulher para esta unidade, a 52 quilómetros, tentaram várias manobras de reanimação mas Maria José Mesquita entrou cadáver no hospital, uma hora após ter sido dado o alerta. (dos jornais)
A Palestinian girl looks out from her home in a refugee camp in Amman, Jordan [Reuters]

Turismo espacial. Ilustración de cómo sería el nuevo vehículo diseñado para turismo especial por la compañía Astrium, presentado en el Festival Aéreo de Le Bourget, en París. El vehículo podrá llevar a pasajeros hasta los 100 kilómetros de altura y se mantendrá unos 3 minutos en zona sin gravedad. (20 minutos)

vincent van gogh

quarta-feira, junho 13, 2007

os sinais uma vez mais


No primeiro trimestre de 2007, o Investimento caiu 2,3% em volume face ao trimestre homólogo de 2006.

As exportações desaceleraram 2,0% no mesmo período relativamente ao trimestre homólogo de 2006.

De Janeiro a Março, a variação do défice da balança comercial foi de 15,4%. As importações atingiram um valor de 13.235 milhões de euros e as exportações ficaram-se pelos 9.258 milhões de euros.
Um saldo negativo de 3.977 milhões de euros. (Dados do INE de 08/06/07)

Um passo atrás dois afrente…


Quando Sócrates decide agora, por um novo estudo alternativo ao aeroporto da OTA, em Alcochete, não estará propriamente a recuar na sua obstinação de construção do aeroporto naquele local. Com a esmagadora maioria dos técnicos, pilotos, engenheiros civis e engenheiros de tráfego contrários a tal decisão, a que se junta a posição de critica expectante de Cavaco Silva, Sócrates não podia deixar que continuassem a acumulação de protestos contra a construção do novo aeroporto.
Houve um recuo formal, mas não um recuo sentido, um verdadeiro recuo.
Não é uma universidade que vai elaborar os estudos comparativos, mas o LNEC, com um presidente que já assumiu publicamente e com um vigor desproporcionado, a defesa do aeroporto da OTA. O LNEC é uma instituição do Estado, com o seu presidente nomeado politicamente. Desiludam-se portanto todos aqueles que são contrários à construção do novo aeroporto na OTA, porque o mais certo será, com este intervalo pelo meio, o avanço deste absurdo disparate.
Un equipo de científicos chinos ha descubierto el fósil de un gigantesco dinosaurio desconocido hasta ahora, de unos 70 millones de años de antigüedad que, parecido a un ave, se calcula que llegó a pesar 1.400 kilos, según publica esta semana la revista 'Nature'.



Los últimos días de Van Gogh
Dos visitantes miran la obra 'Dos figuras en el bosque' de Vicent Van Gogh.

segunda-feira, junho 11, 2007

especulação do dinheiro


Em qualquer Estado, em qualquer modelo de Estado, o dinheiro cumpre sempre uma função social. Tornar possível e facilitar ao extremo a troca da infinidade de produtos existentes no mercado, na sociedade. Com os avanços tecnológicos do mundo actual, a grande massa do dinheiro circulante passou a estar nos cofres dos Bancos, e não já na mão dos seus detentores. O cheque bancário é dinheiro mas não é moeda.
Os Bancos asseguram hoje um papel social importante de circulação de mercadorias.

Especiais cuidados deveriam ter os governos dos Estados com o comportamento dos Bancos. A grande massa de dinheiro existente nos Bancos não pertence aos donos dos Bancos mas aos cidadãos. O mais humilde trabalhador recebe hoje o seu vencimento através de um cheque bancário.
Não é admissível portanto que os Bancos se dediquem à especulação do dinheiro existente em seus cofres, dinheiro que não é seu, e se permitam obter super lucros, ano a ano mais elevados, como uma vez mais veio esta semana a público.

Cada euro obtido nestes super lucros, é um euro que é subtraído ao investimento económico do País ou à satisfação de maior bem-estar dos cidadãos.
É um escândalo que a taxa de IRC dos Bancos seja de apenas 13% e os das empresas na ordem dos 25%. Especulando com o dinheiro dos cidadãos, os Bancos obtêm super lucros e contribuem com uma taxa de IRC de 13%, enquanto o empresário, que arrisca o seu próprio capital, é taxado com 25%.
O escândalo torna-se maior ainda no caso da Caixa Geral dos Depósitos. Um Banco que é de todos nós, uma empresa pública, dedica-se tanto quanto qualquer banco privado à especulação do dinheiro. Um banco que é nosso e que se serve do nosso dinheiro.
Em vez de constituir no sistema bancário, um travão à especulação do dinheiro, praticando juros e serviços mais baixos e assim constituir uma forte acção reguladora do papel social do dinheiro, age em sentido contrário, e comporta-se do mesmo modo que uma outra qualquer instituição bancária.

Os nossos ministros, saltando dos bancos para os governos e dos governos para os bancos, servindo os bancos em qualquer das duas situações, irradiam felicidade quando anunciam os super lucros dos bancos, pretendendo fazer crer que essa situação é boa não apenas para o desenvolvimento económico do País mas também para o cidadão comum, quando acontece precisamente o contrário. O dinheiro aplicado na especulação financeira é dinheiro subtraído ao investimento e nunca poderá constituir factor de desenvolvimento económico.





QUEM DIRIA!




Em Setubal,


Palmas para Cavaco,
assobios para Sócrates.

Besos para todos. Más de 12.800 parejas congregadas en la plaza Kossuth de Budapest se besaron este sábado para lograr el récord Guinnes de mayor número de personas besándose al mismo tiempo. Los húngaros han arrebatado la marca a Filipinas. (20 minutos)


zaytcev

sexta-feira, junho 08, 2007

ESTOU ESTRESSADO...

O valor das pensões em Portugal deverá descer, em média, mais de 40 por cento em relação às expectativas anteriores à entrada em vigor da reforma da Segurança Social, revela um estudo da OCDE.
Ao fim de dois anos e sete meses de julgamento ainda falta ouvir 300 testemunhas no processo de pedofilia da Casa Pia.

O caso Maddie

Os alertas, amarelos, vermelhos, dos ventos ciclónicos e incêndios

O imposto de doação (superior a 500 eiros) a um sobrinho

As licenças da pesca à linha

O caso do maior traficante de droga (segundo a policia), condenado a pena máxima de 25 anos de prisão e que agora é solto por erro processual (não foram validadas as escutas telefónicas) e que reclama do Estado uma indemnização

A aberração do aeroporto da OTA.

A invasão e ocupação do Iraque

A ocupação da Palestina

As favelas do Rio de Janeiro.

O assalto aos campos de refugiados no Líbano

O Afganistão

Os terroristas e os Outros

Os Filipe Vieira , os Pinto da Costa, os Sás Fernandes e os Filipes Menezes

Os Saldanhas Sanches, os Miguels Judices e os Megas Ferreiras

Os Sócrates, os Cavacos e os Soares

Os preços do petróleo

O aquecimento global e o degelo do Ártico

Os gatos fedorentos, as floribelas, as Marias Josés Nogueiras Pintos e os Hermans Josés

Os juros que sobem e a mensalidade da casa

A poluição da ribeira dos Milagres



BASTA!!!

O coordenador do estudo sobre o ordenamento do futuro aeroporto da Ota, Augusto Mateus, afirmou que Alcochete seria uma solução "mais flexível" para a construção das novas infra-estruturas, podendo entrar em funcionamento mais cedo. O ex-ministro socialista referiu ainda que um estudo sobre novas localizações “não demoraria um ano”, ao contrário do que o Governo tem afirmado.
Un helicóptero de la policía actúa contra un globo aerostático de Greenpeace que protesta contra la reunión del G-8 en Alemania.



bill gates, Harvard