Portugueses de segunda

Durante estas três últimas décadas do pós 25 de Abril, nunca ninguém pôs em causa as escutas telefónicas ou o modo como se processava a sua realização. Hoje, a questão das escutas é um outro folhetim a que diariamente assistimos. Será bom lembrarmo-nos que todo este alvoroço começou com as escutas do processo Casa Pia.
Enquanto os escutados foram os Zés ninguém deste País nenhuma voz se levantou em defesa dos direitos e liberdades individuais destes pobres cidadãos, apenas quando tais escutas atingiram figuras públicas, elites políticas e outras, é que presenciamos o incómodo, o alvoroço e o alarido que elas provocam em tão “superiores” e nobres criaturas.

Com frequência temos presenciado nos últimos tempos uma certa defesa doutrinária desta diferenciação entre cidadãos. A última das quais bem recente, de um tal Vital Moreira, que sem rebuço, preto no branco, coloca como argumento para não se referendar o novo Tratado Europeu o facto espantoso de a esmagadora maioria dos eleitores (leia-se os Zés ninguém deste país) não ter capacidade de compreensão do texto do dito Tratado. Há uns meses assistimos à tentativa da criação de um Tribunal só para atendimento de casos que envolvam políticos.

Tudo isto não são mais do que indícios inquietantes do despudor, do atrevimento que a nossa classe politica manifesta e da impunidade que goza. Nunca antes estivemos tão perto da criação de duas classes de portugueses – os de primeira e os de segunda classe. Os primeiros, super dotados de inteligência e outros dotes, governam e como tal têm o direito “natural” de tratamento diferenciado perante a Justiça. Os segundos, gente “naturalmente”inferior, terão direitos limitados e serão tratados nos Tribunais comuns.
E arroga-se esta gente de ser democrata.

Destituido Quique Sánchez Flores, el Valencia baraja las cartas para elegir a su nuevo entrenador. Existen tres posibles jugadas maestras: Jose Mourinho, Marcello Lippi o Fabio Capello. Como segundas opciones, también disponibles, Vicente del Bosque, Didier Deschamps o Felipe Scolari. (elmundo)

Alicia Alonso, directora del Ballet Nacional de Cuba, en una rueda de prensa por el 60 aniversario de la formación en La Habana. (20 minutos)

matisse

nasya

"Congresso da Administração Pública"

Programadamente, o governo, sai-se com “estudos de encomenda” de apoio a medidas que deseja introduzir.
Desta vez, antecedendo o chamado “Congresso da Administração Pública”, faz divulgar um “estudo” (sondagem a 300 pessoas), onde à cabeça aparece o pressuposto que se pretendia – a melhor qualidade e eficiência do sector privado face ao sector público.
Estou farto, confesso, de contribuir para este peditório. De uma vez por todas apresentem aos portugueses afinal, o que querem ou não querem privatizar. Se todos os sectores ou só alguns e quais. Se querem Tribunais privatizados ou não (o que dava um jeitão sem dúvida para certos sectores políticos em processos que por aí correm); se querem privatizar as Forças Armadas; os balcões das Finanças; a PSP e a GNR; na Educação já temos a Lusófona, a Lusíada e até há pouco tempo a Independente, colégios primários e secundários; nos Hospitais já existem de há muito hospitais privados; enfim, digam-nos de uma vez por todas o que pretendem.

Esta história da discussão estéril entre o sector público e privado, alimentada e fomentada pelos sucessivos governos, funciona mais como álibi à deficiente e irracional gestão da Administração Pública, de que os governos são os únicos responsáveis e se têm mostrado incapazes de gerir com a eficiência e a eficácia que se impõe e deseja, do que uma qualquer proposta séria e fundamentada de gestão dos serviços públicos

No momento em que aparecem algumas “vozes do sistema” a interrogarem-se quanto à eficácia do PRACE, surge novamente, como que numa fuga para a frente, o tema do publico/privado. Desde o início da apresentação do PRACE que denunciámos a irracionalidade e a eficácia dos seus propósitos (Posts de 31/03, 28/06, 02/11 e 06/11 de 2006). A aplicação do PRACE não se vai traduzir numa redução de funcionários e de despesa, nem irá eliminar as disfuncionalidades, falta de equidade e a irracionalidade existente na Administração Pública e que conduzem à sua má qualidade. Vejamos o que sairá de mais este inócuo congresso promovido pelo governo.

Eu não tenho posses para ser cidadã.
Sou um dos dois milhões de pobres deste País.

(Maria Luísa, de Setúbal, hoje, no Fórum da TSF)

Benazir Bhutto leads a rally with her security guards from Sukkur to her ancestral village of Garhi Khuda Bukhsh near Larkana, 480 km (300 miles) from Karachi, October 27, 2007.

A model presents a creation by Nicola Le Cauchios of France during a fashion show in Budapest October 27, 2007. (reuters)

noir feu

BCP – BPI

É normal a guerrilha, a competição entre os detentores do capital financeiro. Não será já tão normal o empolamento que a comunicação social dá a estes fenómenos. A generalidade da comunicação social que hoje temos não demonstra qualquer rigor nos assuntos tratados ou qualquer preocupação num esclarecimento isento. Por comodismo, incompetência, oportunismo ou alinhamento negociado, os vários órgãos de comunicação social transmitem sempre uma visão dos acontecimentos favorável a este ou àquele grupo dominante. Na politica e nos negócios.

Em coro, fazendo eco das palavras de um dos nossos banqueiros, dizem-nos - que seria mau para o País que nesta “guerra” entre o BCP e o BPI, o controlo da decisão, após a fusão dos dois bancos, passasse para mãos estrangeiras. Como se o capital financeiro tivesse pátria ou a “globalização” merecesse criticas ou reservas por parte destes senhores. Trata-se inequivocamente de uma assunção hipócrita. É ridícula a telenovela que a comunicação social faz do assunto. A concentração do capital segue o seu rumo inexorável em sua própria dinâmica e alheia a qualquer “sensibilidade patriótica”. Tudo o resto será enredo de folhetim.

Não há portugueses a olhar para o estado da economia nacional e a sorrir de total satisfação e apenas 10% consideram que a situação está boa. Juntando os que consideram que o estado da economia é mau (51%) aos que dizem ser muito mau (34%), chegamos a uma percentagem esmagadora (85%) dos que, economicamente falando, estão pessimistas. (jn)

O PRACE a DGV e as multas

Milhares de multas de trânsito estão paradas nas várias delegações da Direcção-Geral de Viação (DGV), parte das quais poderá já ter prescrito, segundo funcionários da instituição.
Segundo as informações divulgadas pelo diário, no dia 1 de Maio, quando entrou em vigor o decreto-lei que extinguiu a DGV, o processamento de contra-ordenações passou a ser assegurado pela nova Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que funciona numa estrutura centralizada em Lisboa. Com a entrada da nova legislação, as 13 delegações distritais da DGV e as cinco direcções regionais deixaram de ter competências para despachar as multas de trânsito, tendo dezenas de milhares de processos pendentes ficado, na sua maioria, parados.

Art Futura 2007 contará con la presencia del padre de Second Life.
Once ciudades españolas acogen desde hoy hasta el domingo la 18.ª edición de Art Futura, un encuentro en el que se dan cita expertos en cultura digital y nuevos medios de todo el mundo. (20 minutos)

francoise nielly

michael papendieck

EDUCAÇÃO?

Esta gente do ministério da Educação ou é idiota ou desonesta, quanto à implantação desta nova medida do “Estatuto do Aluno” que permite aos alunos com faltas continuadas e sem limite, fazerem posteriormente exame sobre as matérias leccionadas no seu abandono escolar.

Idiota - se pensam que os alunos que faltam injustificadamente por longos períodos, terão tempo e sobretudo vontade para mais tarde recuperar todos os ensinamentos anteriormente leccionados. Alunos que não faltam por acaso, mas por razões muito específicas, alunos oriundos em sua maioria de pais com problemas de droga, de álcool, prostituição ou mesmo de desemprego. Abandonados pelos pais e ou obrigados a trabalhar para sustento da casa.

Desonesta - se a nova medida (conhecedores da sua ineficácia pratica), tem como primeiro e único objectivo adoçar as estatísticas do abandono escolar.

DEMITA-SE

" 7,1% de taxa de desemprego são a marca de uma governação falhada e de uma economia mal conduzida", disse Sócrates, na campanha eleitoral de 2005.

Em Outubro de 2007, a taxa de desemprego atingiu 8,3%.

Demita-se senhor primeiro-ministro.

O Banco Espírito Santo (BES) anunciou esta quinta-feira que nos primeiros nove meses deste ano contabilizou um lucro de 487,8 milhões de euros, o que representa um aumento de 60,1% em relação aos resultados obtidos no mesmo período de 2006.

A wounded Canadian soldier from the NATO-led coalition crawls for cover seconds after his position was hit by a Taliban shell fired from an 82-millimeter recoilless rifle during an ambush in Zhari district of Kandahar province, southern Afghanistan, October 23, 2007. (reuters)

Una activista con las manos pintadas de rojo protesta contra la guerra al paso de la secretaria de Estado de EE. UU., Condoleezza Rice, que comparecía ante un comité de asuntos exteriores de la cámara baja en Washington, DC. (20 minutos)

yoju

A Europa e os cidadãos

A Europa parece encontrar-se num período da sua história, em que manifesta a maior insensibilidade social para com os seus povos. Nunca como agora, os governantes dos vários países que a integram, se apresentam tão distanciados dos cidadãos, a quem deveriam servir com o melhor dos seus saberes. Nos seus discursos fala-se no terrorismo, na taxa de juros do banco central, nos mercados, no preço do petróleo e na globalização. Cada vez menos se interessam pelos problemas do dia a dia dos cidadãos. Do acesso ao trabalho e às condições em que o mesmo é prestado e garantido, do acesso à Saúde, à Educação, à Justiça, à Cultura e ao bem-estar social. E quando falam, é sempre no sentido de procurar desculpas para o corte de direitos há muito adquiridos ou limitar e dificultar o acesso dos cidadãos aos serviços prestados pelo Estado (o caso da flexisegurança será um triste exemplo) em nome de um tal Défice que não pode ultrapassar os 3%. Tudo em prol de uma Europa “corajosa”, sabe-se lá de quê e para quê. Uma coisa é certa. Nesta Europa os cidadãos não contam. Esta elite de fato e gravata, estes executivos tecnocratas, que enchem as assessorias dos ministérios, dos gabinetes de Bruxelas e de tudo quanto é Estado, esta geração que não aprendeu a tabuada porque a “máquina” tudo faz, que pensa que o frango nasce depenado, sem pernas nem cabeça tal como o vê no supermercado porque nunca o viu vivo num quintal, vive numa realidade sem emoções, sem história, sem cultura, sem a solidariedade do companheiro do lado. Vive num mundo frio, competitivo, egoísta, sensaborão, ao toque de uma directiva de Bruxelas.
Estamos a ser governados por uma super estrutura, fria, calculista, cada vez mais insensível às dificuldades sociais e ao serviço de obscuros interesses multinacionais. Ao serviço de uma economia monopolista, globalizante e imperialista que tudo arrasa na sua ganância. Uma Europa com Blairs, Javier Solanas, Sarkozys, Prodis, Ângela Merkels, Barrosos, Sócrates e outros que tais, com uma economia onde as únicas regras são as regras dos monopólios e onde os povos não contam e serão mesmo para estes senhores, um estorvo, (veja-se os seus esforços para não referendarem o tratado europeu). Onde, os funcionários públicos são considerados uns mandriões e incompetentes, em especial os professores, os enfermeiros, médicos, juízes, polícias e magistrados; os reformados e deficientes a quem é preciso reduzir os vencimentos e pensões com novos aumentos de IRS e que assim constituem um peso para o Estado; as mães que continuam umas contestatárias ao recusarem os nascimentos nas ambulâncias assistidas por bombeiros; os velhos doentes que protestam contra o encerramento dos Centros de Saúde ali à porta; os trabalhadores em geral culpados da baixa produtividade da economia nacional.
Para estes senhores, todos nós constituímos um estorvo às suas grandes “ideias” do “desenvolvimento” europeu. Até quando?

París en tinieblas. La torre Eiffel de París, apagada en una iniciativa de varios grupos ecologistas que piden a los ciudadanos una reducción del consumo de energía para luchar contra el cambio climático. El monumento permaneció apagado cinco minutos..

El sueño del faraón. El sarcófago de oro de Tutankamon, en el museo egipcio de El Cairo. No se exponía al público desde 1991, debido a su deterioro. (20 minutos)

korovin igor

a realidade em numeros

Esta semana, através de vários estudos do Eurostat e de pequenas notícias nos jornais ou suplementos económicos, ficámos a saber que os portugueses ganham menos 40% do que a média europeia e que o fosso salarial entre os mais ricos e os mais pobres em Portugal voltou a bater recordes, estando quase duas vezes acima da média europeia a 15.

Ainda antes das alterações às reformas aprovadas pelo Governo, já somos o terceiro país onde as pessoas trabalham mais anos e se reformam mais tarde da Europa a 25.

Com uma economia praticamente parada, as cem maiores fortunas do país cresceram quase 40% no último ano, e, se já se sabia que somos o segundo país da Europa com mais trabalhadores a prazo, o Eurostat veio dizer-nos que, nos últimos cinco anos, duplicaram os trabalhadores que estão nessa situação apenas porque não arranjaram outro trabalho. (“zerodeconduta blogspot”)

Caos en Portugal. Pasajeros esperan para cambiar sus billetes en el aeropuerto de Lisboa. El Sindicato portugués de Pilotos de Aviación Civil ha convocado un paro en protesta por las nuevas disposiciones que retrasan en cinco años de la edad de jubilación. (20 minutos)

Picasso em Málaga. Málaga acolhe as cerámicas de Picasso. Uma das obras da exposição de. Objecto e imagem.

Klaus Weber. The Big Giving es el título de esta fuente hecha por el artista Klaus Weber y montada en el centro de arte South Bank de Londres.

Miss Tierra. La cubana Ariana Barouk posa para los fotógrafos junto a otras compañeras durante la presentación de las candidatas al concurso Miss Tierra 2007 en Manila. (20 minutos)

os pobres que paguem a crise

A União Europeia (UE) parece encaminhar-se para um liberalismo tecnocrático onde, nas relações de trabalho, os mais fracos, os trabalhadores, saem a perder. Neste mundo globalizado, que outra coisa não é do que o imperialismo descrito por Marx e Engels à um século atrás, a pressão sobre os trabalhadores por conta de outrem torna-se mais vincada que a observada nas românticas democracias europeias saídas do pós guerra.Isto mesmo é retratado num dos relatórios recentes da EU quando revela que “a parcela de riqueza que é destinada aos salários é actualmente a mais baixa desde, pelo menos, 1960 (o primeiro ano com dados conhecidos). Em contrapartida, a riqueza que se traduz em lucros, que remuneram os detentores do capital, é cada vez mais alta”.

A UE é cada vez mais a união dos monopólios europeus.

A Carta Social europeia, onde no confronto social entre o capital e o trabalho, se impunha regras limitadoras do poder dos mais fortes, do capital, e se procurava um equilíbrio capaz de gerar alguma harmonia e por consequência maior eficácia e desenvolvimento produtivo, ao que consta, entrou na gaveta, e não fará já parte do Tratado da UE que, a todo o custo, se pretende agora e à pressa aprovar.

(Post do "classepoltica" de 6 de julho que achei oportuno recordar agora em tempo desta "comédia europeia deste Carnaval socretino/barroso")

Até Janeiro de 2008, o pão subirá cerca de 30%, disse ao Expresso Carlos Alberto Santos, presidente da Associação de Comércio e Indústria de Panificação, Pastelaria e Afins.

(Tudo isto numPaís com 2 mulhões de pobres ou 4 milhões, se contados também aqueles que recebem as mais baixas pensões e subsídios).

O PRACE e as multas

Milhares de multas de trânsito estão paradas nas várias delegações da Direcção-Geral de Viação (DGV), parte das quais poderá já ter prescrito, segundo funcionários da instituição.
Segundo as informações divulgadas pelo diário, no dia 1 de Maio, quando entrou em vigor o decreto-lei que extinguiu a DGV, o processamento de contra-ordenações passou a ser assegurado pela nova Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que funciona numa estrutura centralizada em Lisboa. Com a entrada da nova legislação, as 13 delegações distritais da DGV e as cinco direcções regionais deixaram de ter competências para despachar as multas de trânsito, tendo dezenas de milhares de processos pendentes ficado, na sua maioria, parados.

La Danza, de Henri Matisse, es una de las obras que el Museo Hermitage de San Petersburgo prestará para una exposición en la Royal Academy de Londres, que incluirá obras de maestros como Cézanne, Van Gogh, Monet, Renoir, Matisse y Picasso, todas procedentes de colecciones rusas. (20 minutos)

roman vyborov

estratégia clara

A redução da Despesa Pública só se tornará efectivamente exequível quando tiver lugar uma verdadeira reforma da Administração Pública. Não a pseudo reforma, titulada de PRACE, ensaiada por este governo. Depois do alarido inicial feito por seus progenitores quanto à bondade desta pseudo reforma, já lá vão quase dois anos de gestação sem que ela apareça à luz do dia. E, se alguma vez tal acontecer, ela surgirá como um ser desfigurado e disforme.
Onde se esperava um ser magro e elegante surgirá um ser gordo, anafado e voraz, em tudo semelhante àquele que veio substituir.

Desde 2001 que o País suporta, ano após ano, um Défice Crónico Anual de cerca de 3%do PIB. Este défice crónico foi gerado quando de 600.000 funcionários públicos em 1995 se passou para 720.000 em 2001. Um aumento de 20% em número de efectivos, o que acarretou um aumento correspondente da massa salarial da Função Pública dos mesmos 20% o que equivale a 20% da massa salarial da Função Pública ou seja 3% do PIB. A este aumento de funcionários, não correspondeu como seria de esperar, igual melhoria nos serviços prestados pelo Estado, na Saúde, na Justiça, na Educação, tornando assim absolutamente inútil, supérfluo, este aumento de despesa equivalente a 3% do PIB.

Esta redução de funcionários deverá iniciar-se paralelamente à extinção da grande maioria dos múltiplos Órgãos do Estado, criados avulso e por iniciativo de cada novo ministro, que a partir de 1995 nasceram como cogumelos. Assim, Inspecções, Agências, Fundações, Conselhos, Gabinetes, Auditorias, Centros, Fundos, Comissões, Autoridades, e sobretudo os Institutos, deverão ser extintos, regressando os serviços ali prestados às direcções gerais. Acrescentando despesa não acrescentaram qualquer melhoria na prestação de serviços do Estado. Pela mesma razão deverão ser extintas as Empresas Municipais.

Extinção dessas instituições parasitárias e sem sentido que são os Governos Civis. Redução efectiva dos vencimentos do governador do Banco de Portugal e dos gestores públicos tendo como padrão máximo o vencimento do Presidente da Republica. Redução para metade do numero de Deputados.

Esta Reforma da Administração Pública não é utópica. Ao contrário, torna-se necessária e indispensável ao desenvolvimento do País e à melhoria das condições de vida dos portugueses. Só com tais medidas será possível diminuir significativamente os impostos, reduzir o Défice Público a zero, racionalizar e diminuir o peso da Administração, dinamizar a Economia, relançar o País no desenvolvimento económico e social e dar esperança e um melhor nível de vida a todos os portugueses.

Naturalmente que será muito difícil que a nossa classe política abdique voluntariamente de todos os privilégios que tão bem urdiu, soube erguer e ampliar, ao longo das últimas décadas por cada ano que passava.



(“Será esta a estratégia clara de combate ao Défice, que não começa no congelamento de salários da Função Pública, nos Cortes Sociais das populações, encerramento de escolas, centros de Saúde, maternidades, preços de medicamentos e taxas moderadoras e acaba em aumento de impostos.”)

Ferreira Leite – Miguel Frasquilho

No XXX Congresso do PSD, uma das rupturas estratégicas mais visíveis e assumidas por Filipe Menezes, face às anteriores posições defendidas por Marques Mendes, foi sem dúvida, a questão da diminuição dos impostos. Para o novo líder e para metade dos economistas militantes do PSD, com Manuela Ferreira Leite à cabeça, as finanças do País não estarão em condições de suportar um abaixamento de impostos. Para Marques Mendes e para a outra metade dos economistas conselheiros do líder agora apeado, tendo como primeira figura Miguel Frasquilho, o PSD deveria exigir uma imediata redução dos impostos.

Se as razões políticas apontadas por Manuela Ferreira Leite no Congresso, em defesa da sua posição – ao pedir-mos agora a redução de impostos estamos a transmitir ao eleitorado que o governo já terá feito um bom trabalho no combate ao Défice - contêm alguma razão de ser, não é menos verdade que adiar a diminuição de impostos sem uma palavra quanto ao futuro, quanto às medidas concretas que levem à redução dos impostos e que consubstanciem uma alternativa compreensível, também não trará nada de motivador para os portugueses.

De um lado, a desmotivação pelo “reconhecimento” do trabalho feito pelos socialistas, do outro a desmotivação dos eleitores pela não apresentação de uma alternativa exacta, credível e de ruptura com o passado. É que, sem a apresentação desta alternativa, os portugueses recordarão as medidas de combate ao Défice da ministra Ferreira Leite em anteriores governos PSD, com receitas semelhantes às agora usadas por Sócrates.

Uma e outra posição, sem a definição de uma clara alternativa de ruptura, tornam-se igualmente desmotivadoras.

Compreendo as razões de Miguel Frasquilho que justificam a sua proposta. Se os governos se tornam na prática incapazes de reduzir a Despesa Pública, então haverá necessidade de reduzir os impostos para “os forçar”, com um Orçamento mais magro, a reduzir a Despesa. Só que este raciocínio enferma de uma grande ingenuidade. Acredita que os governos colocados perante este problema aceitariam reduzir a Despesa sem antes recorrerem às receitas extraordinárias de todos os matizes – a primeira das quais seria a venda de património - que lhes permitiria continuar a lógica despesista em que sempre viveram. O sucesso de tal medida só aconteceria depois da alienação de todo o património do Estado, o que está ainda longe de acontecer.

A Manuela Ferreira Leite pede-se que explicite com clareza a definição de uma alternativa de ruptura que conduza, não de imediato mas no decorrer de uma legislatura de quatro anos, à diminuição dos impostos que atrofiam a nossa economia e o nosso desenvolvimento social.

Uma estratégia clara de combate ao Défice, que não comece no congelamento de salários da Função Pública, nos Cortes Sociais das populações (encerramento de escolas, centros de Saúde, maternidades, preços de medicamentos e taxas moderadoras) e acabe em aumento de impostos.

Nobuyoshi Araki. La galería de arte Barbican de Londres (http://www.barbican.org.uk ) ha montado una exposición sobre el arte y el sexo y su relación a lo largo de la historia. En la imagen, 'Erotos', del artista Nobuyoshi Araki.

Saludo comunista. Formación de policías militares para saludar a los delegados del congreso del Partido Comunista chino en una base aérea en Wuhan.

Kaho Watanabe (c) posa después de ganar la fase de Japón del concurso 'Miss Trasero bonito' en Tokio, Japón. Watanabe fue votada como poseedora del trasero más bonito de Japón y representará a su país en las finales mundiales que se celebran en Alemania el próximo 31 de octubre. (20 minutos)

a festa do PS e do seu Défice continua

Com grande estardalhaço anunciou o Governo que o Défice de 2007 baixará para os 3% do PIB. Teixeira dos Santos e Sócrates apregoaram durante a semana, quanto de eficaz se mostrou a sua política de combate ao Défice. Naturalmente que se trata bem mais de um acto de propaganda puro e simples, do que a demonstração séria do modo como tal meta será porventura atingida.

Na verdade, com o recurso a receitas extraordinárias, será sempre possível a qualquer governo, reduzir o Défice para a percentagem que muito bem ele entenda. Assim, se o Défice real de 2007 for de 5,1%, por exemplo, bastará uma arrecadação de receitas extraordinárias de 2,1% para se atingir os 3%. Se o Défice real não ultrapassar os 4,6%, então bastará uma receita extraordinária de apenas 1,6%.

Com o recurso, que o PS tanto criticava em governos anteriores, às receitas extraordinárias teremos sempre a fatiota à medida do seu dono.

A imposição do Défice máximo de 3% do PIB pela UE, torna-se assim uma norma absolutamente inútil e enganadora sobre o estado da economia dos países, ao contrário do que se pretenderia. A UE, ao continuar a aceitar que no apuramento das contas sejam contabilizadas as receitas extraordinárias, permitirá sempre a apresentação pelos governos de Défices irreais, que não reflectem o verdadeiro estado das suas economias.

Se o objectivo é pretender um controlo económico dos Estados membros, então que os resultados dos vários Estados não sejam mascarados com as receitas extraordinárias. Só sem o somatório das receitas extraordinárias seria visível e rigorosa a apreciação económica dos Estados.
No caso do nosso país, o tal Défice de 3% do PIB agora anunciado, não passa de uma miragem, e só será por ventura atingido com o recurso a receitas extraordinárias (venda de património, dívida pública, desorçamentações e outras manipulações orçamentais) que, por enquanto, não sabemos qual o seu valor total.

Não é crível para ninguém, que de 5,3% de Défice Público real em 2006, se passe num ano, para um Défice de 3%. Que acredita quem quiser.

(Para quem duvide ainda dos 5,3% de Défice para 2006, recordamos as receitas extraordinárias arrecadadas em 2006 - antecipação de impostos sobre o tabaco (300 milhões), vendas de património (439 milhões), dividendos extraordinários e antecipados (REN-60 milhões), dividendos extraordinários (GALP-124 milhões, recuperações de créditos líquidas de adicionais da operação de titularização (1.198 milhões), o que dará, tudo somado 1,4% e assim, para valor real do Défice, 5,3% do PIB).

Socialistas de cabeça perdida

A insinuação mais rasteira, o insulto e a arrogância mais atrevida, parecem constituir agora a táctica de “contra-ataque” traçada pelos socialistas que, dia após dia, cada vez mais, parecem dar mostras de andarem de cabeça perdida.

É o que transparece dos Posts lançados ultimamente nos sites da cor socialista. Ora vejamos alguns exemplos:

Quando voltou à Casa Pia em 2002, nomeada Provedora pelo Ministro Bagão Félix, de nada ainda D. Catalina suspeitaria. E, decerto, por isso então nada viu, e nada piou logo! Foi preciso a jornalista Felicia Cabrita começar a inquirir, a escarafunchar e a publicar mais denuncias na imprensa, “expertamente” comentadas nas TVs pelo ex-agente da PJ Moita Flores, para de repente se fazer luz na pia Provedora. E a luz aparentemente nunca mais parou de jorrar, alimentada pela projecção mediática do caso. Embora a Provedora só tivesse olhos sobre os “seus meninos”, só entendesse piar sobre "os seus meninos".Com meninas, nunca pareceu preocupar-se a Senhora Provedora.
Ah, e já agora, e quando é que uma investigação realmente séria começa por apurar as responsabilidades - pelo menos profissionais - de uma tal Dra. Catalina Pestana que dirigiu um Colégio da Casa Pia sem nunca piar e dar por nada, e anos mais tarde voltou Provedora e continuou a nada dar por nada, e a não piar, a anjinha... até que lhe apareceram Santa Felícia e seu sócio, São Moita Flores, a alumiar-lhe o espírito e a apontar-lhe o caminho da cruzada?
(Ana Gomes no Blogue “causa-nossa”)

Catalina mais Pedro Namora, o seu benjamim, regressaram para voltar a lançar o estigma da pedofilia sobre todos os políticos de que não gostam. Agora sabemos que todos poderemos ter o nome numa lista de pedófilos que só será revelada daqui a vinte e cinco anos. (Blogue “Ojumento”)

Os POSTs DO JUMENTO

CATALINA RESSUSCITOU

Catalina mais Pedro Namora, o seu benjamim, regressaram para voltar a lançar o estigma da pedofilia sobre todos os políticos de que não gostam. Agora sabemos que todos poderemos ter o nome numa lista de pedófilos que só será revelada daqui a vinte e cinco anos.

Pedro Namora não hesita em acusar os "correlegionários" de Ana Gomes de serem responsáveis pelo abuso de centenas de crianças. É evidente que Pedro Namora não é tão parvo quanto isso e esta acusação está armadilhada para facilitar a eventual defesa em tribunal, sempre pode dizer que a responsabilidade é política pois através do governo tutelara a Casa Pia.
Acusa o PS de fazer pressões sobre Catalina Pestana, fazendo suas eventuais dores da conhecida pensionista, mas como é costume na melhor justiça comunista dos tempos de Estaline, Pedro Namora nada prova.
E como na sua cultura política a história conta o que convém ainda diz que o governo tudo fez para destruir a investigação, quando se sabe que a acusação foi feita antes do PS chegar ao governo.
O que estará a correr mal a Pedro Namora e Catalina Pestana no processo Casa Pia? Quando é que o PCP toma uma posição em vez de usar este militante disfarçado de vítima (ao que parece foi vítima de assédio

A FOTO DO JUMENTO

Comentário
Este, um Post vergonhoso. Apenas alusões, intriga e tentativa repelente de defesa dos pedófilos.Sem crítica fundamentada e apenas insinuações. Um texto só comparável aos textos pidescos de defesa do regime de Salazar e Caetano publicados nos Boletins da Legião Portuguesa. Outros tempos que com Sócrates cada vez mais nos vêm à memória.ruy caldas Homepage 10.14.07 - 2:40 pm #

Resposta
Caro Ruy Caldas,S ó por consideração pelos muitos comentários dignos que já fez não apaguei este. Parece que com Menezes o meu amigo perdeu os padrões de educação do tempo de Marques Mendes.Admito-lhe a crítica política mas está a ir longe demais ao dizer que estou a defender pedófilos.Jumento 10.14.07 - 3:36 pm #


2º Comentário
Meu caro Jumento, como quer que eu reaja quando, depois de ler o seu Post, além do mais, reparo na foto que escolheu para ilustrar o seu "comentário" Catarina ressuscitou?ruy caldas Homepage 10.14.07 - 3:55 pm #

Resposta
Caro Ruy,Não tem nem a obrigação nem o dever de reagir, mas já que acha que o deve fazer então cuide do verniz que lhe vai fazer falta e reaja com educação.Quanto à imagem vejo três esquilos aninhados, calculo que vê mais, como não quero insinuar que tem espírito censor direi que invejo a sua imaginação, vê mais além do que o comum do cidadão.Vejo o mundo com humor e não são as estratégias políticas de Catalina e Pedro Namora que me fazem recear que o meu vizinho seja também um perigoso pedófilo.Jumento 10.14.07 - 4:10 pm #

3º Comentário
Se a foto é tão inocente como diz, o que será que ela ilustra? A que propósito foi escolhida e o que tem a ver com o tema que tratou,"Catalina mais Pedro Namora, o seu benjamim"?,ruy caldas Homepage 10.14.07 - 5:21 pm #

Resposta
Caro Ruy,Escolhi fotos de animais e optei por esta, não me parece que seja crime ou que lhe permita dizer que defendo os pedófilos. Não me parece que os esquilos estejam a copular e nem sei se os bichos são ou não adultos.O meu amigo foi longe demais na linguagem e essa é que é a questão. Não lhe fica mal reconhecê-lo, ainda que por aquilo que vou ouvindo receio que seja uma qualidade que se está a perder pelas suas bandas políticas.Jumento 10.14.07 - 6:31 pm #

4º Comentário
Pois é, parece que depois de Sócrates ver o perigo dos comunistas por tudo quanto é sítio, os seus – como é que se chamam aos seguidores acríticos de Sócrates, Jumento? – esses mesmos, deram agora para lhe seguir as pisadas. Senão vejamos:Onde é que estes comentários de Fernando Namora,Já se sabe que o PS tudo fez, ainda na oposi ção e recorrendo aos boys que instalou em locais fundamentais do Estado, para destruir a investigação ao designado Processo Casa Pia. Mário Soares, Ferro Rodrigues e amigos, na linha da estratégia delineada por Carlucci há já muitos anos, não descansaram: importava difundir que a investigação era uma cabala. Por isso afastaram Souto Moura, destruiram a brigada que investigou os crimes sexuais e substituíram Catalina Pestana.A par disso promoveram alterações legislativas, nos códigos processual penal e penal para proteger os pedófilos, como bem assinala, sem papas na língua, o juiz Rangel. Basta aliás atentar no artigo 30.º do Código Penal.Conservam de tenebroso comunismo ao ponto de merecerem do nosso desatinado Jumento este comentário.Este comentário de Pedro Namora é uma obra-prima da ortodoxia comunista, a mesma que tem às suas costas muito do que de pior a humanidade conheceu no século XXA não ser que a denuncia dos factos verificados, mas nada abonatórios do PS e de Sócrates, constituam já um grande crime.ruy caldas Homepage 10.14.07 - 7:34 pm #

Resposta
Caro Ruy,Deixe-se de tretas, quando elogia posts anti- Sócrates não pergunta como se chamam os seguidores de SócratesQuanto o Namora junte-se a ele, estão bem um para o outro, têm em comum ver pedófilos onde interessa ver.Como nunca corrigiu a sua falta de educação não tenciono continuar a dar aos comentários a atenção que até aqui me mereciam.Jumento 10.14.07 - 8:36 pm #

sinais de intolerância

2 Comentários -
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Jumento disse...
Tendo em consideração que o Jumento nem é visitante nem seu amigo queira retirar a referência a'O Jumento na coluna da direita.
11:35 AM

Depois disto, "Ojumento censurou-me este comentário,que tentei colocar na sua caixa de correio

<>

Foi este o comentário que recebi do Jumento no “classepolitica” que, com algum esforço, vou mantendo.
Penso que tão impulsivo e irreflectida conduta será fruto da troca de comentários que ontem tivemos no "Ojumento". Onde, apesar de acesos, não creio que qualquer um de nós tenha ultrapassado os limites do razoável.
De qualquer modo, quero acrescentar o seguinte:

O “OJumento” é de facto um visitante deste Blog (classepolitica)
Mais de uma vez o camarada blogueiro Jumento citou nos comentários que me dirigiu "que no seu Blog classepolitica, etc e tal".

Nunca supus que as nossas discussões o tivessem irritado tanto. Nem tinha dado conta serem os meus comentários assim, tão certeiros. Como “Ojumento”deverá supor, conservarei o seu Link apenas porque me dá jeito. E porque me dá jeito continuarei com ele.
Continuarei igualmente a comentar no Jumento, porque os seus/nossos visitantes têm todo o direito de conhecer "outras certezas” que não apenas as do Jumento. Isto, se não for censurado, dado que “Ojumento” introduziu "censura prévia" na sua caixa de comentários, com todo o direito alias.
O meu caro tem que se habituar ao contraditório e, em minha modesta opinião, faz muito mal em seguir os modos intransigentes de Sócrates, que pelos vistos estão a fazer escola.

Só para que conste.

Censurado e logo num post do "Ojumento" intitulado "Sinais de intolerância"!!!

Desprezo para com os mais fracos

Mas pior estão os contribuintes deficientes de mais baixos rendimentos: passam a pagar o dobro dos impostos, de acordo com um estudo efectuado pela consultora BDO, com base no Orçamento de Estado para 2008. (dn)

Não se trata de insensibilidade social. Trata-se já de desprezo puro e simples para com os mais fracos.

DOS BLOGUES

Parecia um qualquer grupo cigano a receber à porta do tribunal o patriarca depois de ter sido detido por vender CDs piratas.
(Blog josemariamartins referindo-se à conduta do PS na "recepção" a Paulo Pedroso na AR, depois de ter sido solto)

Paisaje con bala. Cananas colgadas en un puesto militar en Panjwaii, Afganistán.

Escultura del artista Hermann Pitz compuesta por 3.000 figuras de aluminio que representan a las más de 100.000 personas que trabajaron en condiciones de esclavitud durante el Tercer Reich. Ha sido presentada en la ciudad alemana de Nuremberg.

Miss México, Priscilla Perales, en el desfile en traje de baño durante el concurso Miss Internacional en Tokio, en el que ha sido elegida ganadora. (20 minutos)

Os “rafeiros” de Sócrates da Madeira

Os socialistas da Madeira, querendo mostrar serviço, numa bem orquestrada operação de marketing político, aparecem no Continente com um pacote de denuncias de “corrupção” que, segundo eles se verifica na Madeira, no governo regional, nas Câmaras madeirenses e por tudo quanto é a administração regional.
Trata-se de uma manobra político partidária que não tem pejo sequer de nela envolver uma entidade, que deveria manter-se fora e alheia destes jogos partidários, como é a Procuradoria Geral da Republica.
Quando o PS se mostra avesso a quaisquer medidas de combate à corrupção, não aprovando sequer as medidas propostas pelo seu deputado João Cravinho, afastando-o até para bem longe, ou mantendo-se surdo aos clamores de Maria José Morgado, é o momento escolhido por estes “rafeiros” da Madeira se apresentarem no Continente.

Não ponha em dúvida que existe corrupção na Madeira, como existe nos Açores e na Metrópole. Bem pelo contrário, creio que ela existe em grande escala e é um dos factores mais responsáveis pelo atraso conjuntural do nosso país. O que não será aceitável é assistirmos a que um mesmo partido, clame pelo combate à corrupção numa região, quando se mostra mudo nas outras regiões e não avança sequer, num governo com maioria absoluta, com medidas efectivas para o seu combate. Ao contrário, recusa mesmo tais medidas apresentadas por um seu prestigiado deputado.

Muslim girls show their henna decorated hands as a part of Eid-al-Fitr festival preparations in Karachi October 12, 2007. The Eid al-Fitr marks the end of the Muslim fasting month of Ramadan. (reuters)

rob van berkel

Os “rafeiros” de sócrates

Há quem afirme que aquilo que está a acontecer com a série de atropelos à Democracia, para não lhe chamar outra coisa, se deve ao excesso de zelo dos “rafeiros” do primeiro-ministro.
Mas afinal quem são os cachorrinhos de sócrates?

À cabeça vêm esses apêndices do governo herdados dos velhos tempos, que nada fazem, a não ser postarem-se em frente dos operadores de televisão, ao lado dos bombeiros nas épocas dos fogos florestais, a dizer as maiores banalidades (como se torna penoso ouvi-los) e que são os governadores civis. Mas, como estamos fora da época dos ditos fogos, motivados talvez pelo comportamento autoritário e grosseiro do primeiro-ministro, aí estão eles a rebuscar a “cartilha de procedimentos” de há trinta e quatro anos atrás. E, retomando essas velhas práticas, vá de empurrar a polícia no encalço dos “comunistas”, (que como em outros tempos são todos aqueles que se opõem à política do governo) como tão bem sabiam fazer nos tempos da outra senhora.

Seguem-se os directores das Drens, de Saúde e de tudo quanto é organismo público. A coisa continua nos directores dos Institutos e de tudo o que são Órgãos do Estado.

Também temos secretários de estado, como aquele da Educação que com ar sorridente e peremptório de quem cumpre bem o papel que lhe encomendaram, anuncia que a mobilidade para os professores doentes não se aplica aos professores com cancro.

Esta gente cheira a prepotência, cheira mal e o responsável por estas porcarias só há um. Um complexado e mimado tiranete que precisa de ser corrido do lugar que com mentiras alcançou.
O resto são tudo tretas para enganar o pagode.

pascal renoux

Funerales. Palestinos cargan el cuerpo de un miembro de las brigadas de los Mártires de al Aqsa, ala militar del movimiento Al Fatah, durante su funeral en Naplusa, Cisjordania. El palestino murió durante un enfrentamiento con soldados del ejército israelí. (20 minutos)