sábado, junho 28, 2008


Para não acarretar perturbação grave às condições de circulação e trânsito nos acessos e ruas da cidade, o governador civil Fernando Moniz – que já teve de repetir várias vezes o seu apego à Revolução de Abril, face a acusações de organizações sindicais sobre alegadas posições antidemocráticas – decidiu apenas autorizar concentração e desfile de forma apeada.
Centenas de agricultores, foram ontem impedidos de entrar em Braga com os seus tractores, para uma manifestação contra o agravamento dos custos de produção e do preço do combustível. Face às barreiras policiais, os manifestantes acabaram por deixar os veículos nas entradas da cidade e seguiram a pé, fazendo ouvir mais os gritos de ‘fascistas’ e ‘salazaristas’ do que as motivações do protesto, inscritas em cartazes. (cm)

Tal como nos tempos do antes do 25 de Abril, também agora os governadores civis cumprem o seu papel repressivo. Aliás é a única coisa para que servem, salvo dizerem um mundo de banalidades, nas televisões, aquando dos incêndios florestais.

Acabei de ver agora, precisamente na televisão, a governadora civil de Faro, entrevistada a propósito dos tiros sobre o Pavilhão de Portimão onde decorreu o comício socialista. Com a maior desfaçatez disse a senhora que “terá sido um acto de brincadeira os tiros sobre o Pavilhão onde compareceu o nosso secretário-geral”.

Pelos vistos, o cargo de governador civil é para os socialistas, um cargo Partidário e não um cargo do Estado!

o oásis de sócrates


Os empréstimos contraídos pela banca portuguesa junto dos banqueiros internacionais atingiram os 90,7 mil milhões de euros nos primeiros três meses do ano, cerca de 53,4% do PIB, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal.
A dívida ao estrangeiro atingiu em Abril os 147,2 mil milhões de euros, 86,6% do PIB, um acréscimo de nove pontos face ao mesmo mês de 2007. É o resultado de um aumento de 31% (em valores absolutos) do défice no comércio de bens e de uma forte deterioração (36,3%) da balança de rendimentos entre Janeiro e Abril. Ao mesmo tempo, tendo em conta variações do PIB, o défice externo aumentou 30,3% e pode, este ano, ultrapassar os dois dígitos, o que colocará o País como o mais deficitário entre as nações da OCDE. (dn)

Os sinais (de que não se fala)


No sexto mês do ano, o indicador de confiança dos consumidores manteve a tendência decrescente registada desde o início de 2007 atingindo mesmo o valor mais baixo desde Maio de 2003, com o índice em menos 44,8 pontos.
No que diz respeito ao indicador de clima económico, também se acentuou em Junho a evolução negativa já registada em Maio, para 0,5 pontos, com todos os indicadores de confiança sectoriais em baixa. (INE)
La modelo Bimba Bosé durante el desfile del diseñador malagueño David Delfín durante el desfile ofrecido en el Museo Guggenheim de Bilbao.

Pasarela de prostitutas. Los fotógrafos se esfuerzan por sacar las mejores imágenes de la Pasarela Lumi Fashion, "una fiesta por la tolerancia y la convivencia pacífica entre vecindario, comerciantes y mujeres que ejercen la prostitución", organizada en Madrid por un colectivo en defensa de las prostitutas.

En recuerdo de Allende. Instalación con motivo del centenario del nacimiento del ex presidente Salvador Allende frente al Palacio de la Moneda en Santiago de Chile.

quinta-feira, junho 26, 2008

Código Laboral


Creio, que nenhum português de boa fé e medianamente informado acreditará hoje, que todas estas “reformas” neoliberais avançadas pelo governo, resultaram ou irão resultar na melhoria das suas condições de vida, mesmo a médio ou longo prazo.
Os portugueses, há anos que têm vindo a ser aliciados pelos governantes com promessas de melhor futuro enquanto vêem agravadas, ano após ano, as suas condições de vida. Com aumentos de impostos e taxas, diminuição efectiva de salários e redução das prestações sociais do Estado. São demasiados anos de promessas não cumpridas destes nossos políticos trapaceiros.
Afinal, qual o balanço destes três anos de governação “socialista”? Agravamento acentuado do nível de vida da esmagadora maioria dos portugueses e, ao mesmo tempo, a obtenção por parte das grandes empresas dos maiores lucros de sempre. De um lado, o empobrecimento da generalidade da população, do outro, a escandalosa espiral de acumulação de riqueza dos grandes grupos económicos. É isto que define e a que se resume em realidade a governação destes três anos de Sócrates – o aumento brutal das desigualdades sociais no País.
Sócrates, o seu governo e o partido socialista, colocaram-se declaradamente ao lado dos interesses dos grandes grupos económicos enquanto, paralelamente, agravaram as condições de vida da esmagadora maioria da população, das pequenas e médias empresas, dos trabalhadores, da classe média. E, praticaram esta sua “política” durante estes três anos do seu reinado do modo mais ostensivo e arrogante.
As tais “reformas”, tão apregoadas pelo governo e a sua corte de “opinion makers” na comunicação social, registam este mesmo sentido – proteger os interesses dos grandes grupos económicos e consequentemente agravar as condições de vida da esmagadora maioria dos cidadãos.

Uma prova mais de como assim é, foi dada agora com a “nova reforma” do Código Laboral. Como se do atraso económico do País e do seu fraco desenvolvimento fosse responsável o “velho” (de há quatro anos apenas) Código Laboral. É uma falácia tal argumentação. A crise económica em que persistentemente temos vivido, tem como raízes profundas o sistema de corrupção institucional que a nossa classe politica institucionalizou desde há muitos anos e a sua manifesta incompetência de gerir os negócios do Estado.
E estas pseudo reformas, agora tão freneticamente ensaiadas, como se delas dependesse a salvação da Pátria, só virão infelizmente agravar, mais ainda, os problemas económicos e sociais do País.

Torre de Babel. Un cuadro de la legendaria torre que es parte de la nueva exposición del Museo de Pérgamo en Berlín sobre la metrópoli mesopotámica. Más de un millar de objetos, piezas arqueológicas, incunables, pinturas, estatuas y hasta fragmentos de películas forman parte de la exposición.
Rodin. En esta escultura de 1878 realizada en yeso, Rodin nos presenta un torso femenino en el que algunos críticos ven también una mano, una metáfora sobre el ser humano y quien lo protege.

El Beso. Destinada en un principio a formar parte de 'Las Puertas del Infierno', la escultura 'El Beso' apareció por primera vez a gran tamaño en el Salón de París de 1898, donde se hizo tan popular que el escultor francés recibió múltiples encargos para hacer reproducciones en bronce. (20 minutos)

quarta-feira, junho 25, 2008

Já não falam dos “sinais” …


O Défice externo do País aumentou 30,3% nos primeiros quatro meses do ano, em comparação com igual período do ano passado.
Em 2007, o Défice externo atingiu os 8,5% do PIB, mas a este ritmo, em 2008 o Défice externo poderá situar-se nos dois dígitos, o que colocará o País como o mais deficitário entre as nações da OCDE. (dn)

A coisa está preta. Aqui há meses atrás cansava ouvi-los a toda a hora falar dos “sinais”positivos da economia portuguesa. Agora estão calados que nem ratos. A coisa está mesmo preta!
Rascacielos giratorios, proyectados por el arquitecto italiano David Fisher, que se están construyendo en Dubai. Nueva York y Moscú también tendrán torres dinámicas.

Miss México Elisa Nájer de 21 años durante su actuación en el Espectáculo de Trajes Nacionales celebrado en el Teatro Leones del Centro Comercial Saigon Factory, en Binh Duong, Vietnam, 22 de junio 2008. Las mises participan en una serie de pruebas antes de la celebración de la final del concurso de Miss Universo.
Las misses en biquini. Las representantes de la belleza de Brasil, Natalia Anderle, y de Angola, Lesly Pereira. (20 minutos)

terça-feira, junho 24, 2008

a caminho do abismo, sem tréguas


Nos primeiros cinco meses de 2008, a Receita fiscal registou um crescimento de 2.7%, relativamente a igual período do ano anterior. Para este resultado contribuíram os impostos directos com um crescimento de 7.3%.

Nos primeiros cinco meses de 2008, a Despesa cresceu 1.6% relativamente ao período homólogo do ano anterior. Por sua vez,
a despesa corrente primária registou um crescimento de 3.5%.

Procedendo à análise da despesa do subsector Estado por classificação económica, de referir que as “despesas com pessoal” aumentaram de 0,8% no período de Janeiro-Maio.

A despesa com a “aquisição de bens e serviços correntes” registou um aumento de 11.7% relativamente ao período homólogo do ano anterior.
(INE, boletim de Maio)

Desfile de la semana de la moda de Sao Paulo. Una modelo luce una creación de la marca Poko Pano. (20 minutos)

segunda-feira, junho 23, 2008

S.João


António Costa, convidado de honra da Câmara do Porto.

domingo, junho 22, 2008

Da Situação


Creio termos demonstrado, ao longo dos últimos dois anos, nas páginas deste Blog, que sem uma ruptura com este Situacionismo politico, com esta sucessiva alternância de governação entre PS e PSD, não será possível relançar o País para os níveis do desenvolvimento económico e social europeus.
Os responsáveis destes dois partidos, praticamente os mesmos de há três décadas, souberam paulatinamente criar um mundo de privilégios para si e para as suas clientelas, que sugam os recursos nacionais e atrofiam a nossa economia.
O mundo de órgãos do Estado que a nossa classe politica vem criando ao longo dos anos, sem qualquer fundamento de racionalidade ou eficácia de gestão, mas com o propósito objectivo de ocupar os cargos em tais órgãos, a que ela própria soube atribuir esplêndidas remunerações e que são naturalmente oferecidos por nomeação politica, com total desprezo pelo mérito e pela competência, a indiferença que manifesta pelo funcionamento da Justiça (que chegou a um estado de degradação insustentável), a indiferença ou até e ao contrário, um certo “proteccionismo” da corrupção politica e económica que alastra no País, são apenas alguns exemplos das reais motivações das nossas elites políticas.
Naturalmente que ninguém poderá acreditar que os autores e beneficiários deste mundo de privilégios, sejam eles próprios capazes, virando-se contra si, de romper com o mundo paradisíaco em que têm vivido. Pelo contrário, esta Situação, um tal Sistema continuará o seu caminho até que o continuado e consequente agravamento da Despesa Pública e o não menos continuado e consequente aumento de impostos se torne insustentável. E os partidos da Situação, as elites políticas da Situação, continuarão quando fora do governo a fazer oposição ao “poder” mas parceria às políticas e, ou, alternativa ao “poder” mas alternância às políticas.

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terça-feira, junho 17, 2008

Lado a Lado


Os líderes socialistas portugueses ao lado de Berlusconi.
Pois, exactamente com as mesmas recomendações face ao NÃO da Irlanda. Berlusconi, tal como o líder parlamentar “socialista” Alberto Martins, em vésperas do Conselho da Europa, desaconselha os líderes europeus a “um tempo de espera para reflexão”. Para um e para outro, a “Europa” não pode parar pelo que a Irlanda “que arranja maneira de corrigir” o seu NÃO.
E arvoram-se estes “socialistas” em príncipes da democracia!
Hoje, sem escrúpulo algum, encontram-se inequivocamente na vanguarda da defesa dos interesses das oligarquias financeiras.



miró


yuri bonder

sábado, junho 14, 2008

O NÃO dos europeus


O resultado da Irlanda do Não ao referendo sobre o Tratado de Lisboa, repetir-se-ia seguramente por muitos outros países da Europa, se os líderes europeus não tivessem sonegado aos seus povos o exercício democrático do referendo. Foi por medo do Não que assim procederam e não por qualquer outra razão. O que só revela o desprezo que lhes merece as vontades dos seus povos, o que, aliás, também já não é novidade para ninguém.

Do que os Povos têm medo, é do poder, do maior poder, que com a aprovação do Tratado alcançaria, essa “entidade” distante, difusa e obscura que tem como serventuários os Comissários Europeus e os líderes europeus.
Um poder que se vem manifestando nas chamadas “directivas” comunitárias, que longe de provocarem o desenvolvimento social e económico dos países da comunidade, vêm demonstrando precisamente o contrário.
Na mesma medida em que vem sendo ampliado tal poder, verifica-se o agravamento das desigualdades sociais dos europeus, a redução das suas condições sociais, o aumento dos seus impostos e a diminuição dos seus salários.
Um poder que faz com que os líderes europeus aprovem na Comissão legislação que não se atreveriam a aprovar no recanto dos seus países, como sucedeu com a recente aprovação do prolongamento do horário laboral para as 65 horas semanais, alterando uma disposição datada de 1917 que fixava em 48 horas o horário semanal máximo. Quando, face ao desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da robótica, levaria os cidadãos a pensar que tal revertia a seu favor com a diminuição do seu horário de trabalho, acontece precisamente o contrário.

Propagandeiam que tais sacrifícios são para bem do desenvolvimento e modernidade, mas os cidadãos europeus já se aperceberam há muito tempo de que tal “modernidade e desenvolvimento” nada tem a ver com a modernidade e desenvolvimento das suas condições de vida. Será muito simplesmente e tão só, a “modernidade e o desenvolvimento” das oligarquias financeiras nacionais e mundiais e dos seus super lucros.
Os cidadãos europeus dizem Não a esta Europa que despreza os seus direitos e a melhoria das suas condições de vida. Já entenderam qual a lógica do “desenvolvimento e modernidade” que os seus líderes lhes impõem e que tem um único sentido – satisfazer os interesses e os objectivos dos grandes grupos económicos a que corresponde necessariamente um retrocesso nas suas condições de vida e de bem estar.

sexta-feira, junho 13, 2008

Comité de gestão de negócios


Primeiro chamaram-lhe pomposamente Constituição Europeia. Deram-se mal. Foi rejeitada pelos povos da França e da Holanda em 2005.
Depois de “um período de reflexão de dois anos, em 23 de Junho de 2007 , os líderes europeus chegaram a acordo relativamente ao mandato de uma nova Conferência Intergovernamental. A tarefa desta nova conferência era a de redigir um Tratado Reformador até ao final de 2007”, diz a página da Internet da EU e nfluenciados seguramente por Durão Barroso, que já ensaiara o truque em Portugal, (ao mudar o nome do chamado, por ele próprio, “o imposto mais estúpido do mundo”, de SISA para IMT), vá de trocar o nome de Constituição por Tratado e assim, com este “brilhante” estratagema, fugir aos ameaçadores referendos obrigatórios, tratando desta forma os povos europeus como súbditos submissos, ou mais exactamente como uma carneirada idiota.

Os Chefes de Estado e de Governo dos 27 Estados-Membros da União Europeia assinaram o Tratado de Lisboa a 13 de Dezembro de 2007. Sócrates, como mordomo da festa, não cabia em si de contente. Confessou ontem, de quanto importante era a aprovação do Tratado para a sua carreira politica. Não duvidamos.

Torna-se cada vez mais visível que os líderes europeus se afastam das vontades dos seus povos, desprezando os seus genuínos sentimentos (veja-se o distanciamento destes líderes com os seus povos, relativamente à intervenção no Iraque), parecendo obedecer, a uma única voz, a uma certa entidade abstracta, longínqua e obscura – as oligarquias financeiras mundiais.

Recordo uma vez mais 1847 “O governo moderno não é senão um comité para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa”.

Portugal. Dice que la selección lusa sólo le falta una mejor delantera. Será la del césped. (20 minutos)


Luiz Felipe Scolari


yan mclai

quinta-feira, junho 12, 2008

Ainda 1847

Pela exploração do mercado mundial a burguesia imprime um carácter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países.
Os baixos preços de seus produtos são a artilharia pesada que destrói todas as muralhas da China e obriga a capitularem os bárbaros mais tenazmente hostis aos estrangeiros. Sob pena de morte, ela obriga todas as nações a adoptarem o modo burguês de produção, constrange-as a abraçar o que ela chama civilização, isto é, a se tornarem burguesas. Em uma palavra, cria um mundo à sua imagem e semelhança.
(KM/FE)
Denise Richards en la promoción de su nuevo reality Denise Richards: It's Complicated en el canal estadounidense E! Entertainment



Capital del voley playa. La china Jia Tian durante el encuentro contra el equipo alemán en el mundial de voley playa en Berlín.

Un niño afgano en un campamento a las afueras de Kabul. (20 minutos)

terça-feira, junho 10, 2008

Sectarismo e estupidez da FESTRU


De um lado, o apoio que os sindicatos das Pescas deram à paralisação dos barcos pesqueiros decretada pelos armadores, do outro, a sabotagem que a Festru (federação dos sindicatos de transportes rodoviários e urbanos) empreenderam contra a paralisação dos transportes rodoviários.
A Festru parece não entender que as dificuldades por que passam as empresas de transportes são reais e, que a manter-se ou agravar-se a crise em que andam, isso redundará seguramente em despedimentos de muitos trabalhadores.
Só a estupidez ou o sectarismo pode explicar tal comportamento.

1847

"A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, como isso, todas as relações sociais.
Essa revolução contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes.

A burguesia submeteu o campo à cidade. Criou grandes centros urbanos; aumentou prodigiosamente a população das cidades em relação à dos campos e, com isso, arrancou uma grande parte da população do embrutecimento da vida rural. Do mesmo modo que subordinou o campo à cidade, os países bárbaros ou semi-bárbaros aos países civilizados, subordinou os povos camponeses aos povos burgueses, o Oriente ao Ocidente.
A burguesia suprime cada vez mais a dispersão dos meios de produção, da propriedade e da população.
Aglomerou as populações, centralizou os meios de produção e concentrou a propriedade em poucas mãos".

Karl Marx e Friedrich Engels (1847)

sexta-feira, junho 06, 2008

Notícia do Dia


O diploma que permite ao Presidente da República e aos ex-Presidentes da República acumular o respectivo vencimento ou subvenção com pensões do Estado foi hoje aprovado por unanimidade na generalidade, especialidade e em votação final global.

O diploma, que foi apresentado pelo PS e deu origem a um texto de substituição da Comissão de Assuntos Constitucionais, altera o regime remuneratório do Presidente da República.
O n.º 5 do regime em vigor impede que o vencimento e abono para despesas de representação do Presidente da República, a subvenção dos ex-chefes de Estado e a pensão atribuída aos seus familiares em caso de morte sejam acumulados
«com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência» que «aufiram do Estado».
O projecto de lei obteve o voto favorável de todos os partidos representados no Parlamento, estabelece que passam a ser «cumuláveis com as pensões de aposentação, reforma ou sobrevivência que os titulares do direito àquelas aufiram do Estado». (sol)

Em tempos de poupança


É o maior investimento de sempre de um Governo nas comemorações do 10 de Junho no estrangeiro. Ao todo, cinco ministros e 14 secretários de Estado irão assinalar o Dia de Portugal junto de portugueses residentes no estrangeiro, em comemorações que decorrerão entre os dias 8 e 15 de Junho. Do Luxemburgo a Sydney (Austrália), de Pretória (África do Sul) a Montevideu (Uruguai), em cada continente haverá algum membro do Executivo. (publico)


Mais de 200.000 manifestantes em Lisboa contra a "lei laboral" e a precariedade no emprego.

Ensayo de guerra. Lanzamiento de prueba de misiles desde la nave USS Lake Erie en Pearl Harbor.
Bagdad, varios residentes ven lo que quedó del camión bomba que se estrelló contra la casa de un jefe policial en la capital iraquí y que dejó 13 muertos. (el mundo)

La Vía Láctea, la galaxia que alberga a la Tierra, que tiene dos brazos de estrellas y no cuatro, como creían hasta ahora los astrónomos, según revela un estudio hecho a partir de imágenes proporcionadas por el telescopio espacial Spitzer de la NASA. (20 minutos)



plinio martelli

quinta-feira, junho 05, 2008

Desafio aos nossos leitores

Em que ano, qual a data deste texto?

"Impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo. Necessita estabelecer-se em toda parte, explorar em toda parte, criar vínculos em toda a parte.
Pela exploração do mercado mundial a burguesia imprime um carácter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países.
As velhas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a sê-lo diariamente. São suplantadas por novas indústrias, cuja introdução se torna uma questão vital para todas as nações civilizadas, indústrias que não empregam mais matérias-primas autóctones, mas sim matérias-primas vindas das regiões mais distantes, e cujos produtos se consomem não somente no próprio país mas em todas as partes do globo.

Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pelos produtos nacionais, nascem novas necessidades, que reclamam para sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento de regiões e nações que se bastavam a si próprias, desenvolvem-se um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações."

quarta-feira, junho 04, 2008

sem luta e sem honra

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reduziu a sua previsão de crescimento económico para Portugal, relativa a este ano, para 1,6%. A anterior previsão apontava para uma expansão de 2%.
O relatório da OCDE aponta ainda para uma redução da taxa de crescimento potencial de Portugal, de uma média de 1,7% (2005 a 2009) para 1,2% (2010 a 2014).
De acordo com este cenário, a OCDE perspectiva que a taxa de desemprego deverá permanecer ao nível actual, ou seja, nos 7,9% em 2008 e 2009. (portugaldiario)

Estes dados uma vez mais comprovam, o que alias temos vindo a alertar desde há muito tempo - o continuo e desastroso resvalar da nossa economia. Não é por acaso que tal acontece, antes o resultado e a consequência lógica da péssima governação e da corrupção política que nos envolve.
Por mais piruetas de Sócrates e Teixeira dos Santos, a que todos os dias assistimos, com pesar, tentando branquear o estado lastimável do nosso desenvolvimento económico e social, a verdade é que o País e os cidadãos, no pós 25 de Abril, nunca passaram por tantas dificuldades. E o mais lamentável é que não se vislumbram quaisquer alternativas consequentes dos partidos da oposição. Nem tão pouco da recente “união das esquerdas”. O discurso ficou-se pela constatação do óbvio, o que já não é mau, mas não chega.

É preciso objectivar as causas profundas deste nosso empobrecimento e apontar concretamente uma nova politica alternativa económica e social.
E não é verdade que os problemas porque passamos tenham, como causa primeira, origem na especulação e alta de preços do petróleo. A crise porque passamos vem de longe agravada agora com os preços do petróleo.
Os portugueses têm sido tratados pela classe política como gado amansado num curral. E, ou rompem de vez com as rédeas que lhe colocaram ou morrerá miseravelmente de fome, sem luta e sem honra.
Protestas de pescadores frente a la sede de la Comisión Europea en Bruselas, en demanda de ayudas contra la subida de los combustibles.


Monumento a Carlos Marx, de 11 metros de altura, en Chemnitz, Alemania, montado en el Museo Temporal de Marx Moderno con motivo del 190 aniversario del nacimiento del pensador.
Hillary Clinton, la senadora por Nueva York y precandidata demócrata a la Presidencia de Estados Unidos, durante un mitin en Nueva York en el que ha reconocido que su rival, Barack Obama, tiene el número suficiente de delegados para ganar la nominación de su partido. Sin embargo, se ha negado a pronunciar su renuncia en la carrera.

Barack Obama, el senador por Illinois y candidato demócrata a la presidencia de Estados Unidos, celebra con su esposa Michelle en un acto de campaña en St. Paul, Minnesota. Obama ha conseguido los 2.118 delegados necesarios para asegurar la candidatura presidencial por su partido. (20 minutos)

segunda-feira, junho 02, 2008

Democracia Social


Ferreira Leite é o novo líder do PSD. Mais do que qualquer um dos outros, foi o candidato que melhores garantias oferecia de continuidade das políticas seguidas ao “centrão” politico à nossa classe política. Àqueles que foram membros do governo e que hoje se encontram nas empresas públicas, àqueles que estão nas empresas públicas e que amanhã serão do governo, àqueles que se encontram nos mais elevados cargos da Administração Pública, nas Agências, Autoridades, Comissões, Institutos, Gabinetes, Fundações, Centros, Fundos, Conselhos, Auditorias, Inspecções, Empresas Municipais e demais órgãos que vêm delapidando o erário publico.
Infelizmente para o PSD e para Portugal, perdeu-se uma oportunidade de renovar o partido com um candidato verdadeiramente social democrata. Uma candidatura que invertesse as politicas neoliberias de Sócrates, na Saúde, na Educação, na Segurança, na Justiça. Cujo equilíbrio das contas publicas não fosse alcançado à custa de cortes nas Funções Sociais do Estado ou do aumento dos Impostos dos trabalhadores e da classe média. Como se compreende que os iates de luxo estejam a pagar o gasóleo ao mesmo preço dos barcos de pesca?
Uma candidatura que acreditasse nos ideais da Social Democracia e colocasse em pratica os seus princípios e interrompesse desse modo o continuado agravamento económico e social do País.

Ferreira Leite revela uma grande pobreza de cultura política, histórica e ideológica, alias como qualquer um dos outros seus companheiros candidatos. Não se ouve em Ferreira Leite uma única palavra sobre a estratégia politica, sobre a economia politica dos nossos tempos, sobre as perspectivas do desenvolvimento do País e do mundo. Contenta-se com o que está, tal como está, como se a crise nacional caísse em nós por acaso. E, ainda assim, propõe-se aplicar as mesmas receitas económicas que os mais duros neoliberais. A sua intervenção relativamente ao Serviço Nacional de Saúde foi de uma infelicidade atroz. Mais infeliz ainda, a sua visão da precariedade no trabalho.
É preciso acertar os passos com a história. E a história diz-nos que o modelo neoliberal, adaptado e perfilhado pela “globalização”, demonstra hoje, não responder aos anseios de progresso das sociedades.