terça-feira, abril 28, 2009

FARTOS!


Os portugueses estão fartos, não apenas das querelas partidárias, mas igualmente dos recados e dos contra - recados, senhor presidente!

segunda-feira, abril 27, 2009

política da verdade

(imagem do Wehavekaosinthegarden)
Depois destes dados compilados pelo Pinho Cardão do 4R:
Em 2005, foram investidos 4,54 mil milhões de euros; em 2006, o valor investido foi menor, 4,16 mil milhões de euros, e em 2007, o valor foi ainda mais baixo, 4, 07 mil milhões de euros.
E se em 2005 tal valor representava 3,0% do PIB, passou a representar 2,7% em 2006 e apenas 2,5% em 2007.
Comparando com a despesa total, o investimento público representava 7%, em 2005, e passou a representar 6,4% em 2006 e 6% em 2007.
Isto é, o Estado tem aumentado a Despesa Pública, mas em gastos puros e muito desperdício, pouco sobrando para investimento, pelo que a parcela investida é cada vez menor.
No que respeita a 2008, ainda não há Conta Geral do Estado. Mas compulsando o Relatório da Direcção Geral do Orçamento referente a Dezembro de 2008, aqui apenas no que respeita ao Sub-Sector Estado, verifica-se que ao investimento foi de 2,8 mil milhões de euros, equivalente a 6,1% da despesa, quando no ano anterior foi 3,2 mil milhões, equivalente a 7,1%. Portanto, o investimento público de 2008 baixou em relação a 2007.E a tendência mantém-se em 2009. No 1º trimestre, o investimento foi de 580,5 milhões de euros, equivalente apenas a 5,6% da Despesa.
Nos três primeiros meses do ano, a despesa corrente primária aumentou mais 6,2% do que em igual período do ano anterior. E a despesa total cresceu 4.9%.
E das certezas de Sócrates:
A política de investimento do Governo é "absolutamente fundamental" para ajudar o País a sair da crise, argumentou Sócrates. (cm27.04.09)
Bem pode o presidente da Republica apelar à política da verdade.

sábado, abril 25, 2009

DEMOCRACIA SOCIAL (III)


Em Democracia Social, o velho Estado de carácter tutelar, administrativo e burocrático dará lugar a um novo Estado com a maior descentralização de competências, conferindo às associações sociais, às organizações de trabalhadores, uma intervenção activa nos processos de organização da produção de modo a permitir a maior inovação e competitividade das empresas e instituições.
A par de uma profunda Reforma da Administração Pública, com a extinção de múltiplos órgãos criados nos últimos anos (Institutos, Gabinetes, Agências, Autoridades, Fundações, Comissões, empresas municipais, etc) que em nada melhoraram a qualidade das funções prestadas pelo Estado (a Justiça, a Educação, a Saúde, a Segurança estão piores do que estavam antes) ao contrário tornaram ainda mais irracional e ineficaz a Administração do Estado com um agravamento colossal da Despesa Pública, a Democracia Social proporcionará um efectivo poder participativo aos trabalhadores organizados em todos os diversos sectores da Administração Publica. Serão extintas as nomeações políticas e o preenchimento dos cargos públicos obtido através de concursos públicos e seleccionados por seus pares. A gestão dos serviços e carreiras dos vários sectores da Administração caberá aos trabalhadores segundo regras a estabelecer pelo poder politico democrata social.
Nas empresas com mais de cem trabalhadores, um representante da Comissão de Trabalhadores fará parte do conselho de administração da empresa e participará em todas as reuniões de gestão.
Em Democracia Social serão nacionalizados os sectores económicos estratégicos da Energia, Água, Vias de Comunicação e Telecomunicações. Na Banca será assegurado um controlo efectivo da oferta de produtos financeiros através da CGD, só que com uma nova administração que rompa com o carácter privado da gestão actual.
Em Democracia Social procurar-se-á assim assegurar o controlo social permanente sobre o Estado e as Empresas mediado pelo interesse público.
A Democracia Social promoverá uma efectiva liberdade, uma efectiva igualdade de oportunidades e uma efectiva participação do poder.

sábado, abril 11, 2009

a mesma servidão

Entre o senhor rei de então, e os senhores influentes de hoje, não há tão grande diferença: para o povo é sempre a mesma a servidão. Éramos mandados, somos agora governados: os dois termos quase que se equivalem. Se a velha monarquia desapareceu, conservou-se o velho espírito monárquico: é quanto basta para não estarmos muito melhor do que nossos avós.
(Antero de Quental)
“Na prática, tanto o Estado como o mercado são freqüentemente dominados pelas mesmas estruturas de poder. Isto sugere uma terceira opção pragmática: a de que o povo deveria guiar tanto o Estado como o mercado, que precisam funcionar de maneira articulada, com o povo recuperando suficiente poder para exercer uma influência mais efetiva sobre ambos.”
(Relatório sobre o Desenvolvimento Humano da ONU, 1993).

sábado, abril 04, 2009

INVEJA E MALDICÊNCIA


Ordenado dos gestores subiu no ano passado.
Maioria dos gestores nacionais das grandes empresas nacionais teve aumento em 2008. A remuneração mais alta foi de António Mexia, presidente executivo da EDP, que recebeu 1,26 milhões.
Ricardo Salgado, presidente executivo do BES, recebeu 1,15 milhões de euros de salário; José Honório, presidente da Portucel teve uma remuneração de 905 milhões. Já os gestores da Brisa viram o seu salário aumentar 122 mil euros em apenas um ano. Vasco Melo, presidente da Brisa recebeu 793 mil euros.
Uma das maiores subidas pertence à REN, onde os ordenados da comissão executiva mais do que duplicaram, passando de 1,3 milhões em 2007 para 3,3 milhões em 2008. 656 mil euros recebeu José Penedo líder da REN.
Das empresas que já divulgaram os salários dos seus conselhos de administração apenas a EDP, EDP Renováveis e CGD divulgam o o0rdenado individual do presidente executivo. Ou seja, as restantes empresas não cumprem uma das recomendações da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que diz que “ a remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização deve ser objecto de divulgação anual em termos individuais”.

(DN 03.04.09)