quinta-feira, outubro 29, 2009

"operação face oculta"


A “Face oculta” do governo de Guterres - Os arguidos Armando Vara, José Penedos e os outros não arguidos

A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis. A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates, Virgílio de Sousa.
Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa)
Fátima Felgueiras – condenada a 3 anos e três meses de prisão (pena suspensa)
Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua

(Blog Sonhos perdidos 11.02.05)

Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o--Novo.Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de um grupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos.Com 3500 contos (17.500 euros) o actual administrador da Caixa Geral de Depósitos e licenciado pela Universidade Independente tornou-se dono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, a três quilómetros de Montemor-o-Novo. Em Março de 1999 requereu à câmara o licenciamento da ampliação e alteração da velha casa ali existente.
Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou e construiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de Ana Morais.
O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome de Constrope.A arquitecta Ana Morais era à época casada com António José Morais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Vara entre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorde-se, foi nomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteve até Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pela UnI. A Constrope era uma firma de construção civil sediada em Belmonte, que também trabalhava para o GEPI e tinha entre os seus responsáveis um empresário da Covilhã, Carlos Manuel Santos Silva, então administrador da Conegil - uma empresa do grupo HLC que veio a falir e à qual o GEPI adjudicou dezenas de obras no tempo de Morais.
(Publico 20.04.07)

domingo, outubro 25, 2009

Aliança PS - PC


O PS perdeu as eleições autárquicas para a Assembleia Municipal de Lisboa. Conquistou 45 deputados enquanto a lista de Santana Lopes alcançou 49 deputados municipais.
Agora, para conseguir a maioria e a presidência da Assembleia Municipal, António Costa e o seu partido rosa estabeleceram uma aliança com o PCP. que conquistou 10 mandatos, obtendo deste modo a maioria com 55 deputados na Assembleia.
Com esta tomada de posição o PC não faz mais afinal do que oficializar a “aliança” que antes, dissimuladamente, concretizara com António Costa. Temos o pleno da “esquerda” em Lisboa, e assim, a concretização dos projectos dos Contentores de Alcântara, do Encerramento do Aeroporto de Lisboa, das Obras de Fachada do Terreiro do Paço (destruindo a sua memória histórica), da nova Ponte ferro - rodoviária sobre o Tejo – enfim, os grandes "investimentos" de que os “socialistas” de hoje tanto gostam.

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O Sócrates


Director do 'Público': "Sócrates tentou impedir artigos sobre a licenciatura"

Enquanto ministro do Ambiente almocei com ele algumas vezes para esclarecer assuntos que saíam no jornal e que ele considerava serem campanhas contra ele. Por exemplo, uma das queixas dizia respeito a um cartoon que foi publicado sobre a co-incineração. Ele não tinha sequer reparado que era uma edição especial onde só existiam ilustrações dos cartoonistas! O cartoon fora encomendado de véspera e acompanhava um texto que até, se quiser, era favorável ao Governo. Mas ele estava convencido que era uma maldade propositada contra ele. Conhecem a personalidade do PM e sabem que estas coisas não passam facilmente. As coisas tornaram-se muito complicadas quando ele quis que não se publicasse a investigação sobre a Licenciatura na Universidade Independente.

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sexta-feira, outubro 23, 2009

Sócrates e a Liberdade de Imprensa


A publicação da oitava classificação mundial da liberdade de imprensa por parte dos Repórteres sem Fronteiras, a 20 de Outubro de 2009, coloca Portugal em 32º lugar.
Na vigência da governação do partido rosa, o tal “das liberdades”, Portugal desceu da 10ª posição que ocupava em 2007, para 32ª em 2009. É uma queda a pique que não impressionou a imprensa dos muitos joãos marcelinos cá do sítio como se pôde observar pelo silêncio que lhe dedicaram os órgãos de comunicação social por si dirigidos.
O domínio, e principalmente o uso do domínio, que o partido rosa possui na comunicação social está a tornar-se assustador, doentio e irrespirável.
Apregoam-se defensores das liberdades, não como pratica de um pensamento sério mas como mera atitude política à sombra da qual vão cometendo os maiores atentados à Liberdade. Num país iletrado, que o “faz de conta” das novas oportunidades e das passagens administrativas nas escolas não pode esconder, os múltiplos prejuízos de desenvolvimento económico e social que o severo controlo político da comunicação acarreta são enormes e contribuem drasticamente para o acentuar do nosso crónico atraso europeu.

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Um mesmo governo


Com o mesmo primeiro-ministro não pode haver um novo governo. Temos um mesmo governo com algumas caras novas e a mesma política agora adocicado com a “nova” melosa postura de Sócrates.

quinta-feira, outubro 22, 2009

O TRABALHO

Se o homem não deve ser escravo da riqueza, também não deve organizar a vida de modo a ser escravo do trabalho.
O trabalho, todo o trabalho tem a mesma nobreza e a mesma dignidade, quando é a contribuição proporcionada às faculdades de cada um para a colectividade a que pertence. Mas, sendo igualmente digno sob o ponto de vista humano, não tem o mesmo valor sob o ponto de vista económico e social. Tem utilidades diferentes, tem rendimentos diversos e por isso não pode ter igual remuneração.
O salário, por consequência, não tem que ter limite superior, mas pode ser-lhe fixado o limite mínimo, para que não desça além do que é imposto pelas exigências duma vida suficiente e digna.
Salazar

O ESTADO

O Estado deve manter-se superior ao mundo da produção, igualmente longe da absorção monopolista e da intervenção pela concorrência. Quando pelos seus órgãos a sua acção tem decisiva influência económica, o Estado ameaça corromper-se. Há perigo para a independência do Poder, para a Justiça, para a Liberdade e Igualdade dos cidadãos, para o interesse geral em que da vontade do Estado dependa a organização da produção e a repartição das riquezas, como o há em que ele se tenha constituído presa da plutocracia dum país. O Estado não deve ser o senhor da riqueza nacional nem colocar-se em condições de ser corrompido por ela. Para ser árbitro superior entre todos os interesses é preciso não estar manietado por alguns.

Normalmente o Estado deve tomar sobre si a protecção e a direcção superior da economia nacional pela defesa externa, pela paz pública, pela administração da justiça, pela criação das condições económicas e sociais da produção, pela assistência técnica e o desenvolvimento da instrução, pela manutenção de todos os serviços que são auxiliares da actividade económica, pela correcção dos defeitos que por vezes resultam do livre jogo das actividades privadas, como é o da desigual distribuição da população e duma inconveniente estrutura da propriedade rural, pela especial protecção das classes menos favorecidas, pela assistência, quando não pode conseguir-se, mediante a acção das instituições privadas, a conveniente satisfação das necessidades humanas.
Infelizmente do livre jogo das actividades particulares nem sempre resulta a justiça, nem a administração é sempre satisfatória perante a inferioridade económica de muitos indivíduos. Eis porque essa mesma aspiração do justo nas relações sociais nos deve levar a proteger os fracos dos possíveis abusos dos fortes e os pobres do excesso da sua pobreza. Na função educativa que deve ser dada a este moderado intervencionismo, o progresso, porém, não está em o Estado alargar as suas funções, despojando os particulares, mas em o Estado poder abandonar qualquer campo de actividade por nele ser suficiente a iniciativa privada.
Salazar

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Ziraldo

Ciuco Gutiérres

menino afegão

quarta-feira, outubro 21, 2009

de volta ao pântano


Frota pesqueira reduziu-se 20 por cento numa década
Redução das quotas de captura, recuo do rendimento global gerado pela actividade, poderosos incentivos ao abate e um aumento da capacidade concorrencial dos produtos importados explicam esta redução. (Publico)

REFER atinge mínimos de investimento na rede
Quatro anos depois da apresentação das orientações estratégicas para o sector ferroviário, a Refer atingiu os mínimos em investimento na rede e mantém linhas sem automotoras.
É uma situação inédita na rede ferroviária nacional. A Refer tem vindo a encerrar linhas para efectuar obras, contrariando uma prática centenária em que os trabalhos se realizavam sem interrupção do tráfego ferroviário.
As linhas do Tâmega, do Corgo e do Tua, e os troços Guarda-Covilhã e Figueira da Foz-Pampilhosa, estão fechados e não se sabe ao certo quando reabrirão. Isto porque, em alguns casos, nem sequer há projecto para avançar com as obras.
A situação contrasta com os grandes eventos do início da primeira legislatura de José Sócrates que anunciavam uma aposta forte no caminho-de-ferro em Portugal, como foi o caso da apresentação das orientações estratégicas para o sector ferroviário. Quatro anos depois, não só a Refer atingiu os mínimos em investimento na rede como, de momento, existem 178 quilómetros de via-férrea sem comboios, número que subirá para 232 quando em Maio se encerrar o troço Vendas Novas-Évora. (PUBLICO)

sábado, outubro 17, 2009

"Inveja e Maledicência"


Secretário de Estado compra iate por 130 mil euros a construtor


O Governo deixou cair as "manifestações de fortunas" na declaração de IRS deste ano, até agora visto como um instrumento fundamental para o combate à fuga e fraude fiscal. É que, ao contrário do exigido em 2006, os impressos do IRS para 2007 não obrigam à declaração de compra de bens imóveis ou viaturas acima dos 250 mil euros e 50 mil euros, respectivamente. (DN. Jan. 2007))

O PS votou ontem contra um projecto do PSD para tipificar o crime de enriquecimento ilícito, muito voltado para os detentores de cargos públicos e políticos, não permitindo sequer que o texto fosse discutido na especialidade. Os socialistas recusaram a proposta, como já tinham recusado a do seu ex-deputado João Cravinho. (Abril 2007)

sexta-feira, outubro 16, 2009


Singer Nelly Furtado raps on stage with body builders in background at the MTV Los Premios 09 awards in Los Angeles, California October 15, 2009.
REUTERS/Mario Anzuoni

Cibeles Madrid Fashion Week. Las sombreros que tapan la cara a las modelos, cuales burka, son uno de rasgos propios de Amai Rodriguez en la EGO.

Paulina Rubio, cantante mexicana, interpretó una de sus canciones durante los premios MTV 2009. (20 minutos)

quinta-feira, outubro 15, 2009

Quem se mete com o PS leva

De volta ao mundo real


Nos primeiros seis meses do ano, o buraco das contas públicas atingiu os 7330 milhões de euros, o que corresponde a um défice acumulado de 9,2% do PIB, revela o relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República sobre a execução orçamental até ao 2º trimestre de 2009. (CM).

nani

quarta-feira, outubro 14, 2009

OS PIVOTS E OS OUTROS


São como ruminantes que, pacientemente, de cabeça curvada, se apascentam nos campos.
Não são jornalistas, são meros funcionários.

Limitam-se a reproduzir o que outros lhes colocam à frente dos olhos. E quanto melhor interpretam, com gestos e trejeitos de fala e de rosto as mensagens que reproduzem, mais “qualificados” se tornam.
Não são jornalistas, são actores.

A sua criatividade, nos estreitos limites que lhes é permitido, resume-se à anedota burlesca inconsequente.
Não são jornalistas, são palhaços.

Erguem ao mais elevado êxtase, este orgasmo socrático pós eleitoral.
Não são jornalistas, são actores porno.

Imagem do quadro atribuido a Da Vinci



Palestinians displaced from the Nahr al-Bared refugee camp in northern Lebanon take part in a protest against the cessation of rebuilding the camp, at Martyrs' square in Beirut October 12, 2009.
REUTERS/Jamal Saidi

Vista de los gases que el Sol ha ido expulsando en las últimas semanas. (20 minutos)

terça-feira, outubro 13, 2009

Depois das eleições

segunda-feira, outubro 12, 2009

o triunfo dos negócios


António Costa, enquanto permaneceu no governo ao lado de Sócrates, foi sempre considerado como o braço direito de Sócrates e, depois do primeiro-ministro, o principal responsável pelas políticas governativas desta ultima legislatura. As politicas anti-sociais e de direita da governação de Sócrates, sempre foram acompanhadas e defendidas por António Costa. O encerramento de maternidades e centros de saúde de proximidade, escolas, aumento das taxas moderadoras, medicamentos, aumento das taxas de IRS para reformados e deficientes e aumento generalizado de impostos, que agravaram o custo de vida das populações, o ataque aos Sindicatos e aos trabalhadores em geral, culminando na nova legislação laboral, o novo Código de Trabalho, que objectivamente enfraquece os Sindicatos face ao patronato e o apoio em termos económicos aos monopólios e às grandes empresas nacionais, traços fundamentais da politica governativa do governo PS, sempre foram apoioadas e defendidas por António Costa.
António Costa é a personificação e a ramificação autárquica desta política, bem evidente quando aprova o parque de contentores em Alcântara (negócio da Mota Engil), o encerramento do Aeroporto de Lisboa, a terceira ponte ferro - rodoviária sobre o Tejo ou ainda as obras e os negócios do Terreiro do Paço e da Frente Ribeirinha.
António Costa ganhou Lisboa com os votos do PCP e do BE. Ambos perderam um vereador e cerca de 20.000 votos em relação às autárquicas de 2005. Foi uma severa derrota para estes dois partidos, que só podem lamentar-se e queixaram-se de si próprios. E perderem para um candidato que exprime uma inequívoca política de direita - uma nova direita mascarada de esquerda - neoliberal, de grandes negócios e de falta de transparência. São responsáveis pela sua derrota miserável por se mostrarem hesitantes ou mesmo solidários com a política de António Costa - Sócrates para Lisboa, por lhe darem objectivamente credibilidade de "esquerda". Deixaram-se usar para o triunfo de uma política da cidade de Lisboa de direita e de negociatas. Torna-se assim penoso, ridículo mesmo, ver figuras como Carvalho da Silva e Carlos do Carmo, para não falar já de Helena Roseta e Manuel Alegre, associarem-se e a festejarem este obscuro, opaco, e reaccionário triunfo.

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sábado, outubro 10, 2009

BASTA!


José Alberto Varela Martins, o magistrado a quem foi distribuído o processo contra os investigadores do Freeport, que foram constituídos arguidos por um dia, foi o mesmo que arquivou o caso José Luís Judas e o único magistrado a estar presente na mesa de honra do PS no lançamento da candidatura à Câmara de Cascais
Segundo vários magistrados ouvidos pelo CM, a escolha de Varela Martins para tutelar o processo-crime contra os magistrados Paes Faria e Vítor Magalhães – na sequência de uma queixa apresentada pelo arguido Carlos Guerra – teria partido da procuradora distrital Francisca Van Dunen.
Carlos Guerra, arguido no processo Freeport, pediu o afastamento dos investigadores, o que foi recusado, e avançou com uma participação disciplinar e uma queixa-crime. Varela Martins ficou com o processo e interrogou os magistrados como arguidos, anulando esse acto um dia depois. (CM)

Basta!
Jamais a Justiça atingiu um tão alto ponto de degradação.
Justiça que se incrimina a si própria, para defesa de outros já arguidos em casos de corrupção.

sexta-feira, outubro 09, 2009

Bibam as eleições

(imagem tirada do Kaos)


E bibam os Contentores e a Mota Engil, O Jorge Coelho e a Dr Cândida, os primos e o Zé que faz falta, a Helena Roseta e o Tino de Rãs, o Emídio Rangel e a TVI, a namorada e a Patrocínio dos caroços das uvas, o Manuel Alegre e o Filipe Vieira, o Mário Soares e as tripas à moda do Porto.

quinta-feira, outubro 08, 2009

as vitimas


Fátima Felgueiras, na TSF, diz que a oposição é desordeira, só se dedica à maledicência e não tem projectos.

O discurso da maledicência faz escola, entre iguais.

juizes e magistrados em luta

(Fonte Elpais)
A independência da Justiça em causa, lá como cá, e por toda essa Europa Neoliberal e de pensamentom único.

terça-feira, outubro 06, 2009

Será Utopia?


Mas bastará, só por si, a existência de eleições para se considerar uma sociedade, um Estado como democrático? Sendo uma condição necessária mas estará longe seguramente de se considerar condição suficiente. O acto eleitoral será apenas o corolário de uma participação activa, diária, continuada, do cidadão na gestão politica da sociedade. Os eleitos são cidadãos iguais, actuando temporariamente como representantes das populações e a cada momento deverão ser intérpretes das suas aspirações. Os eleitos deverão estimular a participação dos cidadãos numa participação social activa, legislando no sentido favorável a esse envolvimento cívico. Os eleitos deverão proporcionar às populações iguais acessos à Educação, Saúde, Justiça, Segurança e outras funções sociais do Estado. O Estado é dos cidadãos, não é dos eleitos.
Fala-se hoje na “qualidade da Democracia”, o que só por si traduz um maior ou menor “desvio democrático” da acção dos eleitos para com as expectativas dos seus eleitores. O afunilamento das leis que retiram espaço de participação social aos cidadãos e permitem aos governantes uma gestão política e social do Estado mais autocrática parece estar na moda nesta Europa do início do século XXI. Estamos longe das preocupações sociais manifestadas pelas democracias europeias do pós-guerra. Os governos uniformizam-se. A Europa uniformiza-se. Os cidadãos empobrecem e assistem às limitações de acesso à Saúde, Justiça, Educação e outras funções sociais do Estado impostas pelos governos. E nos países onde a corrupção da classe política é maior, os cidadãos sofrem dificuldades acrescidas.

E em paralelo com esta progressiva diminuição de “direitos adquiridos” (benefícios social e historicamente conquistados e como tal plenos de direito) assiste-se à paulatina acumulação de capital, à expansão dos monopólios e ao fortalecimento das oligarquias financeiras. À uniformização económica da Europa decorre paralelamente a sua uniformização politica.
A acumulação de capital decorre em paralelo ao retrocesso social.
Esta uniformização politica não distingue os social democratas dos democratas cristãos na Alemanha, nem os trabalhistas dos conservadores no Reino Unido, nem os populares dos socialistas em Espanha, nem os Prodis dos Berluskonis em Itália, nem os social democratas ou os socialistas em Portugal. Todos usam o mesmo figurino político. O figurino imposto pelas oligarquias financeiras europeias e americana de quem são fiéis serventuários.
O cidadão europeu encontra-se encurralado. Como em Portugal, votar no PSD ou votar no PS, votar num qualquer partido de alternância do poder, tem o mesmo significado e consequências. Só difere o discurso das promessas eleitorais. Ainda que, constantemente, pretendam ocultar perante os cidadãos os seus reais objectivos políticos, há momentos em que, pela agudeza dos problemas, acabam por deixar cair a máscara e tornar transparentes os seus propósitos.
Um desses momentos aconteceu com a aprovação do “Tratado Europeu”. Pretendem de todas as maneiras subtrair o Tratado Europeu ao referendo popular, com manobras cada vez mais patéticas. Como antes, ao arrepio da vontade das populações europeias, apoiaram a aventura de Bush no Iraque.
Os povos europeus só poderão sair da camisa de forças em que os colocaram quando souberem erguer uma nova formação política, alheia aos vícios e ao “profissionalismo” dos actuais partidos, assente numa verdadeira ideologia Social Democrata, que usando o poder democrático conquistado em eleições, inverta os desequilíbrios actuais da distribuição da riqueza, impulsione um desenvolvimento económico sustentado e promova a qualidade de vida e ambiental dos cidadãos. (classepolitica 12.12.2007)

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segunda-feira, outubro 05, 2009

Em Roma



Milhares de pessoas saíram às ruas de Roma neste sábado (03/10) em favor da liberdade de imprensa e contra o que qualificaram de medidas intimidatórias do governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. (DW-World)

domingo, outubro 04, 2009

o Costa de Lisboa


O Costa de Lisboa promete, se for eleito, baixar a altura dos contentores de Alcântara. E, para tanto, já falou com a Mota Engil do seu camarada Jorge Coelho e com mais este e aquele. Helena Roseta, que em tempos fez um estardalhaço sobre a questão mantém agora um silêncio absoluto.

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13 soldados mortos

tripas e gamelas


Só nos faltava esta.
A impagável candidata do partido rosa à Câmara do Porto, agora, deu em prometer aos eleitores “tripas à Porto de graça”. Servidas em “gamelas” seguramente.

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sábado, outubro 03, 2009

QUEM SE METE COM O PS LEVA!!!


Foi com este lema muito provavelmente que, pela mão de Jorge Coelho, se terá iniciado aquilo a que muitos hoje chamam, de Central de Propaganda e Contra Informação do Partido Socialista (CPCI). A escola vinha de alguns anos atrás, na SIC de Emídio Rangel. Aí se formaram muitos “jornalistas” na arte da mistificação e da manipulação da “notícia”. Com as eleições de 2005, o PS formou, a meu ver, um núcleo duro de controlo e acção na comunicação social. Os primeiros órgãos “tomados” pelo PS terão sido o Diário de Notícias com Bettencourt Resende, o Jornal de Noticias no Porto, a TSF com José António Teixeira e outros e a SIC com Ricardo Costa. Com o trabalho desta CPCI o PS foi paulatinamente alargando o seu domínio a outros órgãos de comunicação social, conquistando primeiro alguns dos seus “jornalistas” e com o decorrer do tempo, as suas próprias direcções. Diário Económico, Diário IOL, Visão, RDP, RTP e SIC. E agora, com operações bem estruturadas reveladoras do profissionalismo alcançado pela CPCI, acabam de “calar” a TVI e o Público. O auge da actividade desta Central negra, como se tornou evidente, terá sido naturalmente a campanha e a pré campanha eleitoral das legislativas. Tinham tudo a perder e por isso empenharam-se a fundo. Souberam forjar “casos” com que inundaram a campanha e com o domínio da generalidade dos órgãos de comunicação social melhor souberam dar-lhes publicidade. Envolveram até o Presidente da Republica que, de tão sério, se tornou demasiado ingénuo nas mãos destes “militantes traficantes da notícia”.
José Sócrates, tem hoje o controlo quase absoluto da comunicação social, da investigação criminal, investigação judiciária, procuradoria e secretas. Por esforço pessoal e cobardia de muitos. Os pilares da Democracia e da Liberdade foram usurpados a uma saudável vivência democrática. O País está mergulhado no mais profundo pântano desta terceira republica.

“Enganam-se, pois, os que pensam que a Imprensa é um quarto poder. A imprensa é um contrapoder, cuja influência deve limitar abusos, corrupções, compadrios e jogadas políticas. Porém, o seu inquinamento é exterior. Vem do verdadeiro poder que actua em boa parte da Comunicação Social como se esta fosse o seu “quarto de brinquedos. Um poder que abusa da fragilidade económica dos media para os pressionar e que conta com a docilidade de certos proprietários de meios cujos créditos dependem muito de boas vontades políticas e financeiras.”
(Henrique Monteiro no Expresso)

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o Costa de Lisboa

Sócrates e a corrupção

Portugal mais corrupto
Portugal desceu quatro lugares na lista dos países menos corruptos.

sexta-feira, outubro 02, 2009


Luís Filipe Menezes, porque não te calas?

finalmente, o último


Eslováquia passa a Portugal o lugar de país mais pobre entre os ricos
A Eslováquia vai ultrapassar Portugal em termos de rendimento por habitante no próximo ano, deixando a economia nacional no último lugar da tabela de 33 países avançados.
Afinal a "crise" não é igual para todos, apesar dos nossos governantes jurarem a pés juntos que Portugal estava melhor colocado para enfrentar a dita.

Preços de monopólio

Brisa invoca "alteração do modelo de tráfego" para aumentar A5
Brisa, responsável pela concessão da Auto-estrada A5 (Cascais/Lisboa), anunciou hoje que vai aumentar o preço das portagens de Carcavelos e Estoril até cinco cêntimos, devido à alteração de tráfego provocada pela abertura da nova A16.
O contrato de concessão da nova A16, inaugurada esta semana, e que custa 1.90 aos utilizadores de classe 1, foi entregue à empresa Ascendi, da Mota-Engil e Grupo Espírito Santo. O contrato prevê uma concessão em sistema aberto, ou seja, uma gestão isolada em relação aos outros troços com que se cruza, como a A5 ou CREL, ao contrário do que acontece, por exemplo, com a A8 (Lisboa-Leiria, concessionada pela auto-estradas do Atlântico) e a A17 (Marinha Grande-Aveiro, concessionada pelo consórcio Brisal, a que pertence a Brisa, e pela AENOR), em que, apesar das concessões terem sido entregues a empresas distintas, há uma gestão integrada dos percursos.

Segundo a Brisa, o aumento não tem a ver com a diminuição do tráfego na A5, ou com compensações devidas, pela abertura da nova A16, mas com “uma alteração dos modelos de tráfego”, mais precisamente com um aumento do tráfego distribuído, explica o porta-voz da empresa. (Publico)



Ardipithecus ramidus




Esta pintura titulada "Mr Humble", del artista David Chan, muestra a una persona en todas sus facetas más negativas. El autor asegura que el mundo creado por el ser humano es una jungla en la que hay desde cocodrilos a cerdos.

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Obra del artista chino Xiang Jing titulada 'Your Body', durante la presentación previa a su subasta en Sotheby's, en Hong Kong, China. La escultura, con un valor estimado de entre 800 mil y 1,2 millones de euros, será subastado el próximo 6 de octubre. (20 minutos)